Embora a flexibilização do isolamento social já esteja acontecendo em diversas cidades brasileiras, há ainda quem não se sinta seguro o bastante para retomar as atividades presenciais. Além destes, também já há quem gostou e prefere manter as atividades remotas, como indicou um estudo realizado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade São Paulo (FEA-USP), em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA). Dos 1566 profissionais entrevistados, 70% declaram que gostariam de permanecer em home office mesmo quando voltarmos à normalidade pós pandêmica.
Diante deste cenário, a rede de franquia Limpeza com Zelo, especializada em limpeza residencial, criou um plano para empresas que queiram oferecer como benefício a seus funcionários a faxina do lar -e novo escritório-. “Limpar a casa demanda tempo, um tempo que poderia ser melhor aproveitado. Hoje o colaborador precisa trabalhar, manter a casa organizada e higienizada, preparar o almoço e jantar, cuidar de filhos. São processos que exigem deles, dispersam atenção e poderiam ser poupados se houvesse um serviço de limpeza, como o que estamos oferecendo agora”, explica Renato Ticoulat, presidente da empresa. O executivo explica que em um escritório de 1.000 m² com 100 empregados, o gasto médio com limpeza gira em torno de R$ 7.500,00, o que corresponderia a R$ 75,00 por funcionário. “A ideia é que agora a empresa utilize aproximadamente o mesmo valor, mas para oferecer um benefício a mais para o colaborador”.
O pacote pode ser um mais simples, como o serviço de limpeza de ‘camareira’, que inclui arrumar a cama, retirar o lixo, lavar a louça, manter o banheiro limpo e passar um pano no chão, até os mais completos, com desinfecção dos ambientes da casa. Ticoulat considera ainda o momento propício para que as pessoas passem a entender a limpeza como uma questão de saúde e não apenas estética. “A pandemia será responsável por incorporar novos hábitos de higiene e limpeza nas pessoas, que passam a entender como uma necessidade voltada para saúde e não apenas por estética. É um novo hábito que veio para ficar, de forma permanente e não enquanto estivermos convivendo com a doença”, completa.