Desde o dia 16 de março, a RE/MAX Brasil tem adotado várias medidas de contenção de custos para manter os funcionários e as operações de franquia no mercado imobiliário em todo o país. “O primeiro passo foi criar o comitê de crise para avaliar os cenários diante da pandemia do coronavírus, tendo como premissa não demitir ninguém, por maior que fossem as dificuldades que tivéssemos que enfrentar”, afirma Peixoto Accyoli, CEO e presidente da empresa.
O executivo, assim como os gerentes, reduziram sua remuneração. Além disso, várias outras medidas de redução de custos foram implantadas, o que contempla o não pagamento de impostos e a renegociação com parceiros e fornecedores. “Também negociamos com a RE/MAX internacional para não pagar algumas taxas de uso da marca e abrimos mão do fundo de marketing que as franquias teriam que pagar”, diz Accyoli.
A empresa também isentou as agências franqueadas de pagarem a mensalidade pelo uso de tecnologia e afiliação, caso ultrapassassem o número de agentes/corretores, com vigência a partir de 30 de março. Em contrapartida, toda a rede ganhou as assinaturas digitais do DocuSign e do Zoom para realização de reuniões e fechamento de negócios online. De acordo com Accyoli, o balanço está sendo bastante positivo, inclusive com o crescimento de unidades franqueadas que aumentaram de 366 no final do mês de março para 381 até a primeira quinzena de abril.