Lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é comemorado em mais de 153 países, incluindo o Brasil, no dia 19 de novembro. A iniciativa busca chamar atenção para mulher empreendedora e o impacto econômico que ela produz.
Nos últimos cinco anos, o panorama de mercado para as mulheres foi alterado e o empreendedorismo foi um caminho para muitas delas. Em outubro de 2018, a pesquisa Global da Enterpreneurship Monitor, conduzida pelo Sebrae, apontou que o Brasil tem cerca de 24 milhões de mulheres empreendedoras – número que fica por pouco atrás dos homens, que chegam a 25 milhões. Hoje, as mulheres estão entre as que mais empreendem no Brasil.
Um exemplo é a rede Majô Beauty Club, clube de beleza especializado em serviços de depilação, manicure, estética facial e corporal e sobrancelhas, é um bom exemplo. Criado pela Claudia Vobeto em 2019, a rede já conta com 30 unidades espalhadas em 8 estados brasileiros: Maranhão, Pernambuco, Espírito Santo, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Roraima e Mato Grosso do Sul, além de Brasília. “Estamos no nosso primeiro ano de atuação e alcançamos um bom número de franquiados, a marca tem sido muito bem recebida. Acredito que é resultado do serviço que oferecemos”, conta Vobeto.
Já a Nutty Bavarian, maior rede de franquias de castanhas torradas e glaceadas do Brasil, chegou ao Brasil em 1996, através da empresária Adriana Auriemo, que ficou encantada com as castanhas durante uma viagem a Disney. “O nosso primeiro quiosque da marca foi instalado em Campos do Jordão. A temporada daquele inverno garantiu uma experiência promissora e acabou sucedendo a implementação da rede em todo o país”, afirma Auriemo. Hoje, a sede da Nutty Bavarian está localizada na cidade de São Paulo e possui mais de 130 quiosques espalhados por todo o Brasil, em shopping centers, aeroportos, rodoviárias, pet centers entre outros locais. Até 2020, a marca espera inaugurar cinco quiosques nos Estados Unidos e cinco em Portugal.
Para Renata Morais da Silva, o caminho foi diferente. No penúltimo ano de graduação de engenharia, Renata não se conseguia se imaginar seguindo a carreira. Nessa dificuldade, Romeu Silva, 71, resolveu ajudá-la com alternativas. Juntamente com seu pai e o amigo Andre Belz nasceu a Rockfeller Language Center, em 2004. O crescimento inicial foi lento, mas em 2013, a rede decolou. “Atendemos quase 10 mil alunos, em 47 unidades. A expectativa é fechar 2019 com 70 pontos e em três anos alcançar uma centena”, diz Renata. Em 2017, a rede faturou R$ 28,3 milhões, em 2018 foi R$ 31 milhões e a previsão até o final de 2019 é entre 33 e 34 milhões.