O mercado de venda direta no Brasil hoje conta com aproximadamente 4 milhões de pessoas e faturou cerca de R$ 45 bilhões no país em 2018, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABVED). Desse total de trabalhadores, a maior parte é composta por pessoas que encontram nesse modelo de negócio uma opção ao desemprego e também uma fonte de renda extra.
Ainda, segundo esse levantamento, no mercado de venda direta, 56,7% dos consultores são mulheres e 43,3% são homens, sendo que 48,9% desses empreendedores individuais possuem idade entre 18 e 29 anos e 46,8% entre 30 e 55 anos.
A venda direta é também uma boa alternativa para quem quer ter liberdade de horário para trabalhar, apresenta pouco tempo livre ou tem algum fator que limita sua mobilidade, como por exemplo, não ter com quem deixar filhos pequenos ou ter alguma deficiência física. “São profissionais que por algum motivo não conseguem se encaixar no mercado de trabalho regular, o chamado emprego CLT, com 8h diárias de trabalho. Na venda direta, o resultado depende única e exclusivamente do empenho de cada profissional”, esclarece Kimberly Cavalli, gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Golfran.
Na Golfran, rede de franquia com 30 anos de mercado e 120 unidades em operação, possui alguns cases interessantes que exemplificam como a venda direta é uma boa solução profissional para muitos brasileiros. Entre seus mais de 18 mil consultores distribuídos pelo país, está Betânia G. Santos, de 40 anos.
Há 10 anos ela foi diagnosticada com esclerose múltipla e há 9 perdeu os movimentos da cintura para baixo. Mesmo tomando injeções diariamente para aliviar suas dores, há 5 anos trabalha como consultora de venda direta da Golfran. Betânia apresenta o catálogo com 8 mil produtos para todas as pessoas que vão visitá-la e ainda oferece para sua rede de relacionamento por Whatsapp com fotos e links da loja online da empresa.
Já Benedita Gomes, 66 anos, tem outra inspiradora história de superação. Ela é alcoólatra e vivenciou muitos problemas por causa da bebida. Chegou a dormir na rua no meio dos mendigos, fugia de casa, largando marido e filhas, perdeu emprego e muitas oportunidades. Até que um dia seu esposo, que nunca saiu do seu lado, a convenceu a aceitar o apoio dos Alcoólicos Anônimos.
Porém, mesmo já recuperada do alcoolismo, Benedita não conseguia emprego, pois as pessoas não confiavam nela. Até que em 2008, ao passar em uma loja, teve conhecimento que existia a opção de recomeçar com venda direta. O lojista, que era também franqueado da Golfran, lhe apresentou o catálogo e, de lá para cá não parou mais de vender. Benedita se orgulha de dizer que trabalha com um “shopping em forma de catálogo”. Mesmo andando de muletas – em razão de cirurgias, pagou tudo o que devia no mercado e segue fechando muitas vendas.
Para participar da equipe de vendas da Golfran, os interessados devem entrar no site da empresa e se cadastrar para terem acesso a todas as informações operacionais necessárias.