O Brasil é um país de empreendedores. Seja por necessidade ou por sonho, a cada dia aumenta por aqui o número de pessoas se tornando donas do seu próprio negócio. Somente no que diz respeito à microempreendedores individuais (MEIs), neste ano, o país já ultrapassou a marca de oito milhões, fechando março com 8.154.678 cadastros, de acordo com o Portal do Empreendedor do governo federal. Para se ter uma ideia, nestes três primeiros meses, o Brasil ganhou mais de 379 mil novos microempreendedores individuais. Somando os últimos cinco anos, o número de MEIs no país cresceu mais de 120%.
Pertencem a esse perfil trabalhadores autônomos como vendedores, doceiros, manicures, cabeleireiros, eletricistas, entre muitos outros, que faturam até R$81 mil por ano, não possuem sócio, administrador ou titular de outra empresa e tem no máximo um empregado. Como MEI, o microempreendedor tem um CNPJ e pode abrir conta bancária, fazer empréstimos e emitir notas fiscais.
Potencial de mercado
É nítido. O potencial desse nicho é gigantesco. E foi visualizando esse cenário que o Banneg – Banco de Negócios acaba de lançar no mercado um crédito especialmente voltado para esse público: o “MPO – Microcrédito Produtivo Orientado”.
Seja pessoa física ou jurídica, o novo produto tem como finalidade incentivar o empreendedorismo. Por isso, pode fazer uso do mesmo, pessoas acima de 18 anos que desejam abrir um negócio, ou quem já têm uma empresa, mas querem investir para crescer. O crédito aprovado pode variar de R$600,00 a R$ 15.000,00.
Para Odair Bellentani, diretor comercial do Banneg, a ação vai além da disponibilidade do valor. O papel atribuído à rede de franquias é de – principalmente – gerar desenvolvimento para a sociedade como um todo. “É como se estivéssemos ajudando o país a se reerguer. O microcrédito é a porta de entrada para a formalização de muitos, e para tantos outros, a oportunidade de expandir; melhorar sua performance, atrair mais clientes, gerar receita e renda para o seu entorno. É uma cadeia positiva para todos”, fala.
Taxas acessíveis
O diretor explica que a principal vantagem desse produto é a taxa de juros. Enquanto o mercado chega a taxas superiores a 20% ao mês, o Banneg cobra de 2,95% a 3,50% ao mês. O que aumenta ainda mais a expectativa pela busca por esse produto.
“Na maioria das vezes, os pequenos empréstimos são feitos para microempreendedores que pretendem montar uma empresa ou ampliar seu negócio. Como, por exemplo, trailers de food trucks, barracas de cachorro-quente, salões de beleza, entre outras inúmeras alternativas. O microcrédito acaba não interessando aos grandes bancos, assim temos um nicho pouco explorado e com muito potencial em mãos para ser trabalhado. Afinal, avaliamos que muitos brasileiros precisam apenas de uma oportunidade e estamos disposto a oferecer”, finaliza.