Segundo um levantamento da plataforma MEI Fácil, em 2018 cerca de 2 milhões de novas empresas foram abertas por meio do regime de microempreendedor individual – MEI – esse número é 18% vezes maior do que o registrado há dois anos.
Pensando nisso, algumas redes de franquias com modelos de negócios de baixo investimento começaram a permitir que seus franqueados operem suas unidades atuando como Microempreendedor Individual. Essas medidas visam reduzir ao máximo o custo operacional dos franqueados, favorecendo assim, uma lucratividade maior.
É o caso da Ahoba Viagens – agência e operadora de turismo, que já está no franchising desde 2015, possui mais de 200 franqueados e milhares de pacotes turísticos comercializados. “A vantagem de o franqueado da Ahoba ser MEI é possuir uma oportunidade de crescimento com uma redução de custo operacional”, afirma Claudia Del Valle, diretora executiva da rede.
A modalidade, que tem como principal função diminuir a formalidade, dá incentivos fiscais a empresas que faturam até R$ 81 mil reais por ano. “O número de pessoas que desejam empreender vem de uma crescente orgânica, quando um franqueado começa como MEI, ele possui uma segurança maior e ajuda na expansão da rede”, conclui Del Valle.
No franchising, o setor de turismo segue otimista para esse ano, a expectativa de crescimento é de dois dígitos de faturamento, além do aumento no número de unidades e de empregos gerados, segundo a projeção da Associação Brasileira de Franchising.
O crescimento do setor deve ser de cerca de 7% em faturamento em 2018 e de 5% em número de unidades, estima a associação. Até o terceiro trimestre de 2018, quando foi feito o último levantamento, o franchising empregava diretamente mais de 1,2 milhão de pessoas.