Em cinco anos, a população brasileira com 60 anos ou mais cresceu 18,8% entre 2012 e 2017. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012 o grupo das pessoas de 60 anos ou mais de idade representava 12,8% da população residente no país. Em 2017, esse percentual cresceu para 14,6%. O estudo mostra que, em 2017, a população residente no Brasil foi estimada em 207,1 milhões de pessoas, um crescimento de 4,2% em relação a 2012, quando havia 198,7 milhões. Um em cada quatro brasileiros terá 65 anos ou mais em 2060, o correspondente a 58,2 milhões de pessoas, 25,5% do total da população.
Os dados apontam para o envelhecimento gradativo da população. O Brasil não é mais um país de jovens e quanto mais independente o idoso for, mais as empresas podem expandir suas ofertas e seus negócios às eles.
“É uma via de mão dupla e quanto mais instruído, saudável e com mais capacidades e habilidades o idoso tiver, maior é a oferta de serviços e produtos a eles, fazendo com que o mercado evolua e eles tenham mais qualidade de vida”, relata Raniery Queiroz, CEO da MTCred.
Condições econômicas e capacidades funcionais são alguns dos fatores determinantes para que o idoso não se sinta e fique dependente, na maioria dos casos, de seus familiares. E para que sejam cada vez mais independentes na sociedade, novas empresas estão sendo criadas com foco nesta fatia da população, já outras estão adaptando seus serviços e produtos.
Atentos a este público e antecipados às demandas de mercado, a MTCred oferece há 10 anos crédito consignado para aposentados.
“Muito mais que a preocupação com previdência social, saúde, mercado de trabalho e a inserção dos idosos na sociedade de maneira que seus direitos sejam garantidos e respeitados, esse público busca acima de tudo qualidade de vida, autonomia e independência”, explica.
Pode não parecer, mas a independência financeira deles, por exemplo, evita que sejam enganados até mesmo pela própria família. Segundo Raniery, a orientação que ele dá aos franqueados da rede é que analisem caso a caso, em especial se o idoso está sendo coagido por algum familiar e forçado a buscar pelo crédito. O aposentado também pode optar por atendimento in-loco, sem a necessidade de deslocamento. Além disso, eles utilizam uma política de pós venda voltada a entender como o cliente está sendo tratado e o tradicional “cliente oculto” que também é realizado por um idoso que avalia todos os quesitos de qualidade e eficiência no atendimento. “Todo o nosso treinamento é voltado para o respeito e o cuidado, entendemos que é um público vulnerável, e que precisa de atenção especial”, finaliza Raniery.