O anseio por um negócio próprio e o olhar atento à informalidade do mercado de manutenção e reformas foi o que levou o engenheiro mecânico Estevan Pavarin a fundar a Help Home, em 2009, com o objetivo de investir na qualificação e formalização dos serviços do setor. Segundo o empresário, na época havia muitos profissionais autônomos e a demanda era pequena; hoje, na esteira da crise econômica, os brasileiros passaram a preferir as pequenas reformas no lugar das grandes obras. Com quase 10 anos de operação e mais de sete mil obras entregues, atualmente a rede fatura cerca de R$ 10 milhões anualmente, gera 600 empregos por mês e, com a franquia, oferece uma oportunidade para quem quer empreender.
Com investimento inicial de R$ 15 mil e trabalhando de casa, Estevan percebeu que a atividade era promissora. Foi quando passou a receber muitas mensagens de interessados em replicar o modelo que decidiu formatar a franquia e expandi-la pelo território brasileiro. O DNA do negócio se manteve para os franqueados: investimento baixo (R$ 30 mil), retorno rápido (seis meses) e possibilidade de operar em home office. A primeira unidade foi inaugurada em 2013 e hoje, cinco anos depois, já são 80. A meta é atingir os três dígitos ainda este ano.
Entre os principais diferenciais que proporcionaram o sucesso da rede estão o Plano de Arrancada – conjunto de estratégias para ajudar os franqueados a iniciarem a operação; o estímulo à troca de experiências com uma conferência realizada mensalmente com todos os parceiros; e recursos para o dia a dia, como o software de gestão e orçamento e o seguro de obra. Em 2016, foi implantado mais um benefício: os clientes corporativos nacionais.
A ampliação do atendimento veio da percepção de mudanças no setor e da sintonia com a missão da Help Home. “Além de exigir um bom serviço e detalhes, como o uso de uniformes pela equipe, hoje os clientes solicitam documentos que comprovem a qualificação da empresa. Sempre reafirmamos nosso compromisso com qualidade e padronização das tarefas e estávamos mais do que prontos para atender um novo público”, afirma.
Ainda segundo o fundador, o segmento deve se tornar cada vez mais especializado e a dinâmica das obras deve mudar, com a inclusão de diferentes ferramentas e materiais – por isso, é necessário estar sempre atualizado e saber transmitir isso aos franqueados. “A informalidade perdurou por muitos anos e gerou insegurança nos consumidores. Sentimo-nos realizados de ter contribuído para retomar a confiança das pessoas e empresas e aperfeiçoar os serviços de manutenção”, declara.
Só no primeiro semestre de 2018, a Help Home cresceu 30% e, para os próximos meses, a meta é iniciar a internacionalização da franquia. “Queremos continuar fazendo muito mais para deixar a casa das pessoas e companhias em dia e continuar a alimentar o mercado de manutenção com bons números e oportunidades”, finaliza o fundador.