Isso acontece porque serve como fonte de comunicação interna ou externa, beneficiando os dois lados.
Essas redes podem e devem ser utilizadas para atrair novos franqueados de maneira proativa e eficiente, seja fazendo buscas em grupos ou utilizando hashtags. Assim fica mais fácil identificar possíveis franqueados, que se interessam pela ideia da marca ou produto, sem precisar esperar que eles busquem a franqueadora espontaneamente.
Para o caso de redes com unidades espalhadas por todo o país, dificultando a presença constante e encontro entre os franqueados, criar um blog, por exemplo, pode ser eficiente para a comunicação interna, aproximando franqueados entre si e à própria franqueadora. Essa prática também estimula a troca de ideias e experiências que podem ser utilizadas em toda a rede. Porém, por haver troca de informações muitas vezes estratégicas e confidenciais, é necessário criar uma plataforma com acesso restrito.
A comunicação externa também pode ser feita por meio das redes sociais, com interação com clientes e, desta forma, impulsionar os negócios com ações de marketing mais abrangentes e eficazes. O ideal é que haja uma página centralizada que promova as ações com o público externo, mantendo uma padronização entre todas as unidades e tornando fácil o controle do que é postado.
Porém, é comum que franqueados queiram criar páginas personalizadas para falar diretamente com seu público. Nestes casos é interessante criar um manual de comunicação da franquia com orientações ao franqueado para padronizar as publicações e não perder características primordiais da rede, descaracterizando a marca.
Milena Lidor é diretora da Franquear Estratégia e Gestão de Negócios.
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