Com a regulamentação do home office pela Reforma Trabalhista, abre-se um novo horizonte na rotina de funcionários CLT e empresas. No mundo dos empreendedores, porém, a prática já é comum há um bom tempo, com muitos deles, inclusive, procurando franquias que ofereçam a modalidade. A Help Home, por exemplo, tem 65% de seus franqueados home-based, fatia que corresponde a 60% do faturamento de toda a rede, contabilizando R$ 9 milhões.
O dado é proveniente de um perfil dos franqueados levantado pela marca. “Nos meus primeiros meses da Help Home, toquei de casa e fluiu muito bem. Por isso, decidi oferecer o modelo aos parceiros e tem gerado resultado positivos”, declara o fundador da rede de manutenções e reparos, Estevan Pavarin. O “raio x” também revela, entre outros aspectos, que 80% deles são do sexo masculino e têm mais de 30 anos. “Queremos mais mulheres à frente das unidades, por isso desde março estamos oferecendo uma taxa de franquia 20% menor para elas, como uma forma de incentivo”, diz.
O sucesso das franquias da marca, que vêm crescendo cerca de 73% ao ano, deve-se, além da flexibilidade do modelo home office, ao baixo investimento inicial, de R$ 40 mil, que permite um retorno muito rápido: apenas cinco meses, em média. Esses fatores têm impulsionado quem já é franqueado a empreender em série, como o de Juiz de Fora/Zona da Mata, e o fundador vê nisso uma tendência: “A credibilidade que conquistamos nesse segmento nos últimos oito anos está se refletindo no aumento dos multifranqueados. Com a recessão, as pessoas ficam mais seguras ao abrir um negócio que já conhecem”, comenta Pavarin.
Os franqueados de Santa Maria (RS) Augusto Pradella e Jefferson Peixoto, por exemplo, que conquistaram um grande cliente corporativo já nos cinco primeiros meses de operação e faturam R$ 1 milhão por ano, já pensam em abrir outras unidades na região. “Encontramos uma marca séria e respeitada no mercado, que investe na seleção de profissionais qualificados”, opinam. A Help Home prevê fechar 2017 com R$ 18 milhões e ultrapassar as 100 unidades, com foco nas regiões Norte e Nordeste.