Mesmo com o mal desempenho do setor de construção civil, a Casa do Construtor – maior rede de locação de equipamentos de pequeno porte para construção – aposta nas ‘reforminhas’ para alavancar os negócios e comemora o bom momento. Prova disso é o aumento das vendas com a participação do consumidor final (pessoa física) que atingiu 28% no primeiro trimestre do ano, ante uma média anterior de 18%, representando um faturamento de R$ 11 milhões somente para este público.
Para atender a esta demanda a rede ampliou sua oferta para de produtos das linhas de pintura; limpeza e jardinagem. Entre as maiores procuras estão rocadeiras, lavadora AP, enceradeira, compressor ar direto e equipamentos e acessórios em geral. “Por conta da crise, as pessoas estão reformando seus imóveis ao invés de comprar um novo. Nosso ticket médio caiu de R$ 250 para R$ 150, mas, em contrapartida, tivemos um aumento expressivo no número de clientes de interessados em iniciar pequenas reformas,” explica Expedito Eloel Arena, sócio proprietário da Casa do Construtor.
Expansão:
A Casa do Construtor vem se destacando no mercado de franchising em todo o Brasil. São 116 franquias só em São Paulo e que fazem parte das 250 pulverizadas no restante do País. A expectativa da marca até o final deste ano é converter 20 lojas, abrir mais 10 novas unidades e outras 15 internas (franqueados abrindo outras lojas).
Seu modelo de franquia padrão é referência no segmento da construção civil. Com área média de 350 m², a loja oferece ambientes limpos e organizados, que representam os diferenciais da rede como credibilidade, personalização do atendimento e equipamentos de alta qualidade. Os clientes podem alugar equipamentos como ferramentas elétricas, rompedores, compactadores, betoneiras e estruturas metálicas, além de instrumentos para limpeza e jardinagem. Seu investimento total varia entre R$ 555 mil a R$ 780 mil. Apostando no Brasil, a marca está investindo sua expansão nas regiões Norte, Nordeste e Sul.