Recentemente, a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em seu balanço anual, mostrou um índice interessante: as franqueadoras estão cada vez mais presentes em cidades menores e expandindo-se para o interior dos estados brasileiros. Pode-se pensar que é um movimento natural, já que os grandes centros urbanos têm mais unidades franqueadas e menos pontos disponíveis. Mas, no caso da Anjos, rede com mais de 50 lojas de colchões e estofados, o fato se deve à relação de consumo que o cliente do interior tem com a marca. “Nossas unidades implantadas no interior e até em cidades menores faturam acima da média da rede”, afirma Claudinei dos Anjos, franqueador.
É isso mesmo. Lojas da Anjos Colchões como as de Marília e Presidente Prudente (no interior de São Paulo); Sinop e Tangará da Serra (no interior do Mato Grosso); Chapecó (interior de Santa Catarina) e Toledo (interior do Paraná) são bons exemplos de unidades franqueadas que vão muito bem. “Em Toledo, inclusive, abriremos a segunda loja ainda em 2016. É uma cidade com menos de 150 mil habitantes e na qual a operação vai muito bem”, comemora o franqueador.
Dos Anjos diz que poderia citar outras cidades do interior em que até lojas próprias da marca obtêm sucesso, mas faz questão de focar nas que são franqueadas. “Percebemos que os franqueados são empenhados, conhecem bem suas cidades e o público, sabem como atender a clientela e o que oferecer a ela. Acreditamos que essa proximidade com a população faz toda a diferença. Não é como estar numa grande capital, na qual você vê o cliente apenas uma vez e ele não volta. O cliente do interior cria vínculo com a marca e faz propaganda boca a boca.
Estamos bem satisfeitos e queremos continuar crescendo nas cidades do interior do Brasil”, comenta.
Cases
A franquia de Chapecó (SC) não apresentava o desempenho desejado e o franqueado decidiu repassá-la. A franqueadora Anjos, então, iniciou o processo de repasse da loja e um empreendedor da própria cidade a adquiriu. Na reinauguração, após divulgação local e uma forte ação de Marketing, o faturamento do dia foi de R$ 25 mil. “O franqueado anterior não faturava este valor no mês todo. O trabalho local foi tão bem feito pelo novo franqueado, com apoio da equipe da franqueadora, que em apenas um dia houve um boom de vendas. E a tendência é que a loja se recupere e cresça, já que o novo franqueado conhece bem a região e tem ideias para potencializar o negócio”, conta Claudinei dos Anjos.
Já em Toledo, no Paraná, a Anjos vai tão bem que o franqueado decidiu abrir a segunda unidade, que ficará pronta ainda neste ano. “A cidade é pequena, mas comporta duas lojas. Ajudamos o franqueado com um estudo de viabilidade e geolocalização e percebemos que ele poderá ter o mesmo sucesso na segunda loja. Por isso, daremos todo o suporte necessário para que, em breve, possamos comemorar junto a ele essa conquista”, conta.
O terceiro case é internacional. Em 2014, o grupo Anjos inaugurou sua primeira franquia em Ciudad del Est, no Paraguai. Foram necessárias adaptações no conceito da loja, nos produtos e na maneira de vendê-los, mas nada disso foi difícil para o grupo, já que produz os colchões e estofados que comercializa em três fábricas próprias. O sucesso da marca foi tão grande que, até o final do ano passado, a franqueada já contabilizava três lojas no país vizinho. “E temos planos para novas unidades franqueadas por lá!”, planeja dos Anjos.
Números
O investimento em uma Anjos é muito acessível. Com apenas R$ 95 mil, é possível abrir uma loja completa. “O investimento é de uma microfranquia porque não é necessário ter um estoque de produtos na loja. Temos uma frota de mais de 100 caminhões, que tornam a distribuição de nossos produtos muito eficiente, e fábricas estrategicamente localizadas em São Paulo, Paraná e Paraíba. Por isso, atendemos todo o Brasil. Cabe ao franqueado expor os produtos e vendê-los, que nós nos encarregamos de produzi-los com altíssima qualidade e entregá-los nas lojas”, explica o franqueador.
A intenção da Anjos é a de ampliar o faturamento das lojas, individualmente, em 15% em 2016, reforçar o suporte às unidades já abertas e, somente depois, se voltar para a uma ampliação de 20 a 30% no número de franquias, preferencialmente em cidades do interior do País.
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