Muitas empresas nem imaginam que seus próprios colaboradores podem ser os responsáveis por não deixarem a empresa crescer. Seja por ineficiência na hora de negociar um contrato com fornecedor, seja por querer “levar vantagem” – a famosa comissão por fora. Fernando Macedo, especialista em redução de gastos da ERA – Expense Reduction Analysts, consultoria de origem inglesa que está no Brasil desde 2009, dá algumas dicas dos erros mais comuns das empresas que impedem seu desenvolvimento e crescimento:
1- Relatórios de despesas camuflados:
– Relatórios extremamente resumidos e mal explicados;
– Relatórios sem conclusões
– Relatórios mirabolantes, com muita redação e pouco foco;
– Relatórios viciados, com regras e padrões antigos, sem revisões atuais.
2- O famoso “caixinha” da empresa:
Quando os funcionários de um departamento querem criar o “caixinha” para despesas extras, cuidado! Eventualidades ou emergências devem estar previstas em planejamento. Quando o “caixinha” é criado, normalmente é porque:
– Preguiça, comodismo ou descaso;
– Despesas a título de “disfarçar” um eventual complemento salarial;
– Tentativa de encobrir falhas anteriores;
– Puro interesse pessoal visando benefício financeiro imediato.
3- Custos “urgentes” ou “excepcionais”
Normalmente, os custos deveriam ser planejados e aprovados previamente. O que surge como urgente ou excepcional, normalmente ocorre pelos seguintes motivos:
– Incompetência de colaboradores;
– Displicência ou ausência de chefia competente;
– Colaboradores podem estar sendo beneficiados por fornecedores.
4- Custos que ninguém sabe explicar
São aqueles que aparecem todos os meses de forma automática, ao longo de muito tempo, e nunca ninguém tentou mudar. As expressões mais comuns de colaboradores quando são perguntados sobre a origem desses custos são:
– “Sempre foi assim”
– “Me mandaram fazer desse jeito”
– “Acho que mudar não resolve nada”
– “Tem gente que não vai gostar”
5- Medo de ter o orçamento reduzido
Parece um absurdo, mas muitos departamentos não revisam orçamentos para reduzir custos, simplesmente por terem medo de mostrar que poderiam ter uma verba menor. Alguns exemplos:
– “Meu orçamento deste ano é de R$……., Não posso gastar menos senão no próximo ano ele será reduzido”;
– “Se esse custo está dentro do meu orçamento, não vou perder tempo negociando com os fornecedores”;
– “Vou estimar um custo acima do real, caso haja cortes na hora de liberar verba”;
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