Torky, 1ª microfranquia de oficina de instrumentos musicais móvel, chega a Itatiba

Quem quer empreender ou investir em uma franquia tem que conhecer logo de cara quais são os segmentos mais atrativos. Mas é importante estar sempre antenado nas tendências e, ao mesmo tempo, em fazer a diferença. No franchising surgem a cada dia diversas opções de modelos e novos negócios com uma variedade de valores de investimento e em diferentes nichos. E foi partindo dessa ideia que Alessandro Vitiello apostou na Torky, 1ª microfranquia de oficina de instrumentos musicais móvel. O empreendedor notou no negócio uma possibilidade de suprir uma demanda crescente e já existente em Itatiba e cidades próximas como Valinhos, Vinhedo, Jundiaí e Jarinu para reparos de instrumentos musicais.

Segundo dados da Associação Nacional da Indústria da Música (ANAFIMA) o mercado de luthieria movimenta cerca de R$ 9,8 milhões ao ano com possibilidade de crescimento já que a venda de instrumentos musicais, especialmente os de corda, é dominado pelas importações que tem registrado queda nos últimos anos por conta da crise econômica que assola o país. Dessa forma, os consumidores optam em fazer ajustes, modificações e personalização em instrumentos antigos ao invés de adquirirem outro novo.

O modelo de negócio, o Case Torky, consiste em uma bag reparadora de instrumentos musicais que inclui 50 ferramentas onde são realizados cerca de 70 serviços, como regulagem, troca de trastes, limpeza, blindagem, troca de captadores, revisão elétrica, etc, in loco em escolas, igrejas e estúdios. “Meu interesse pela música surgiu na adolescência onde, inclusive, tinha uma banda que tocava em Itatiba. Em 2014, após uma um período longe da música, retomei minha paixão pela música e, atualmente, irei conciliar meu trabalho como professor de ensino técnico em logística com o novo modelo de negócio”, finaliza Vitiello.

Empreender se consolida como alternativa em meio ao desemprego

Apesar da crise brasileira dar sinais de que está passando, o número de desempregados no país ainda assusta: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a taxa de desemprego foi de 12,1%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) somente em São Paulo se concentra 3,7 milhões de pessoas em busca de realocação. Com isso, a previsão é que o desemprego continue elevado nos próximos anos.

Desta forma, empreender tem se tornado uma alternativa. Uma das principais razões é a dificuldade que o brasileiro vem encontrando em se realocar no mercado de trabalho. Já que mesmo com algumas ofertas aparecendo, os salários têm diminuído e as pessoas não parecem estar muito dispostas a trabalhar mais recebendo menos. E não é para menos, pois a inflação continua alta, o que é sentido no dia a dia em supermercados, serviços, entre outros. “A economia tem ciclos bons e ruins, se hoje estamos em um momento de baixa de ofertas de empregos, daqui algum tempo isto mudará. Enquanto isso não ocorre, muitos recorrem ao mercado de franquias para empreender como complemento de renda ou até mesmo para se manterem economicamente ativo, tendo em vista que não conseguem encontrar oportunidades com salários compatíveis com o emprego anterior” afirma a consultora de negócios e franquias Mércia Machado Vergili, da GSPP