Em maio é comemorado o Dia Internacional da Família (15). Essa data serve para levantar reflexões sobre esse núcleo muito importante para muitas pessoas. Durante todas as fases da vida a instituição familiar está presente, inclusive nos negócios. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 90% das empresas no Brasil são familiares, sendo que esse tipo de negócio é responsável pela produção de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) e dispõe de cerca de 75% da força de trabalho no Brasil.
Quando membros de uma família se dão bem na vida pessoal, na hora de montar um negócio não pensam duas vezes em contar com o apoio daqueles que lhe passam confiança e estão dispostos a colaborar pela prosperidade de um negócio. O CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) é consolidado por um negócio familiar, fundado pelo Sr.Wilson Giustino, que conta com pessoas da família que atuam na organização.
Rogério Silva, CEO do CEBRAC, um dos primeiros funcionários do CEBRAC – convidado pelo Sr. Wilson, também propagou a essência da empresa à sua família, e aos 22 anos iniciou sua vida empresarial junto a dois parentes. “Vi uma oportunidade de negócio, convidei meu pai e meu tio para que empreendêssemos juntos”, diz ele, que com o sucesso de sua empresa, ajudou outras inúmeras famílias a empreenderem com franquias CEBRAC: “Abrimos novas escolas CEBRAC em sociedade e posteriormente construímos uma holding, que hoje, inclusive, tem participação societária no CEBRAC Franchising, onde sou CEO”.
Para Rogério, é importante saber trabalhar com parentes: “Trabalhar em família é muito bom, pois facilita o crescimento através da colaboração, da integração dos laços sanguíneos. Tem suas dificuldades também, pois o fato de ter mais liberdade, muitas vezes é mais fácil defender ideias individuais e não as coletivas. É necessário ter muita união e uma hierarquia bem definida para que o bem comum prevaleça”, explica.
No CEBRAC, o crescimento da sociedade familiar prevalece e se expande! O sucesso do CEBRAC nasceu pela base familiar, muitas unidades da rede são construídas por esse perfil. Para exemplificar, Rogério Silva, CEO do CEBRAC, cita duas sociedades familiar:
1ª Gestora e sócia da unidade CEBRAC (Uberlândia e Manaus), Kelly Canedo
Para Kelly Canedo, Gestora da unidade CEBRAC de Uberlândia, e sócia da unidade em Manaus, tudo começou com uma transição de área de negócio e o desejo de retornar a sua cidade: Uberlândia. “Eu morava em São Paulo e estava com vontade de voltar para Uberlândia, então recebi um convite do meu cunhado Renato Silva para ajudar na gestão na escola CEBRAC de Uberlândia. Quando isso aconteceu eu fiquei muito em dúvida por ser um trabalho com a família – isso nunca tinha acontecido comigo, pois sempre trabalhei em multinacionais, e dali por diante eu iria trabalhar com a família. Foi uma surpresa muito grande para mim. Fiquei em Uberlândia por 4 anos e, quando meu marido foi transferido para Manaus, fui convidada a ser sócia na unidade junto aos irmãos do meu cunhado. Eu acho que trabalhar com família é muito bom, vejo como um papel importante na questão da confiança, da facilidade de tratar os negócios, são muitas as qualidades em trabalhar em conjunto. A gente até brinca que nós somos sócios e amigos dentro da escola. Nas festas em família, evitamos falar de trabalho”, explica. Para ela, o trabalho em família é gratificante, empoderador, pois nascem grandes ideias e executamos juntos o trabalho. “Família é amor! É muito importante quando a gente trata nosso negócio com muito amor, acho que isso também marca a minha história, fiquei 8 anos em Manaus, e agora de volta em Uberlândia, fui muito bem recebida por todos os funcionários, e a gente vê o carinho, o aconchego e essa a confiança que traz o trabalho em equipe e em família”, conta.
2° Sócia franqueada da unidade CEBRAC de Uberaba, Thayane Plazza
“A sociedade é formada entre mim e meu marido Osvair Chiozini, e eu vejo que existem muitos benefícios. A gente acaba tendo que tomar um certo cuidado para não misturar a questão familiar dentro da empresa e vice-versa, até para não atrapalhar no âmbito com os filhos e na relação do casal também. Eu vejo que conseguimos ao longo dos anos aprender a separar essas duas vertentes, e que nos ajudamos em questão de conflitos, pois um já conhece muito o outro dentro de casa, e conseguimos trabalhar uma gestão mais clara, pois você já sabe o que ele almeja, diferente se fosse com um sócio desconhecido. Por conhecer muito o lado familiar, facilita muito em trabalhar com ele no lado empresarial, onde crescemos juntos. A gente passa isso para os filhos: que a nossa família luta pelo mesmo objetivo que é nossa empresa, o CEBRAC. Eu chego em casa e falo: ‘hoje eu fiz 10 matrículas, meus filhos vibram junto com a gente. Quando o CEBRAC aparece na televisão, eles mostram para os amigos. Eles vibram junto com a gente, porque eles sabem que a nossa família gira em torno da empresa, então é muito bacana trabalhar em uma sociedade familiar”, ressalta.