Sabe-se que a educação sempre foi um agente transformador individual e coletivo, com consequências positivas, embora a longo prazo, na sociedade e em sua economia. Com o advento e desenvolvimento da tecnologia, destacam-se as edtechs, por se tratarem de empresas que usam os recursos tecnológicos para solucionar problemas atuais. Segundo o relatório do Distrito EdTech Report (2022), são 678 startups em atividade no Brasil com foco em soluções voltadas para a educação e mais da metade se concentra nas categorias “Ensino Específico” e “Novas Formas de Ensino”.
O Maior Hub Educacional do Brasil, a rede Happy, que prepara crianças e jovens para as profissões do futuro, foi listada no Top 10 das startups que mais se destacam em “Novas Formas de Ensino”, juntamente com Arco, Árvore, Descomplica, Foreducation, Geekie, Melhor Escola, Nove à Vela, Passei Direto e SAS. O documento faz uma análise completa sobre as principais iniciativas, tendências, startups de destaque e aportes levantados no ecossistema das EdTech.
“Acreditamos que, com um ambiente disruptivo e uma metodologia ativa, onde a criança se torna protagonista e o professor em posição de mentoria, crianças e jovens conseguirão aperfeiçoar as competências e habilidades fundamentais para o mercado de trabalho do século XXI, sabendo lidar com os desafios da era digital, tendo uma boa gestão das suas finanças e, por conseguinte, construindo uma autonomia financeira e se comunicando de forma confiante e feliz. Além das hard skills, que são as competências técnicas, trabalhamos em nossos alunos as softs skills, que são as habilidades ligadas às habilidades cognitivas e emocionais, fatores importantes na nossa metodologia”, disse Otoniel Reis, Gran Mestre/Diretor de Operações Happy.
Com base nas estatísticas do relatório, a educação continuada se apresenta como tema central e incentiva o conceito de que nunca é tarde demais para aprender, entendendo que a educação é o pilar fundamental para o desenvolvimento da sociedade, mas que, no ensino das escolas tradicionais, se apresenta com muitas deficiências. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Iungo junto com o Núcleo de Novas Arquiteturas Pedagógicas da USP, mais de 2 mil professores afirmam que a escola pública precisa mudar, levando em conta a organização e as metodologias (89%), as relações dentro e fora da escola (53%) e o currículo (42%).
“A forma de transmitir conhecimento precisa ser repensada, deixando de lado metodologias arcaicas e dando espaço para a criatividade. Contrapondo o ensino tradicional, na Happy não tem perguntas como ‘onde eu posso aplicar isso na minha vida?’, porque tudo faz parte da realidade e da rotina do aluno(a), com conteúdos que as escolas, muitas vezes, não têm tempo para trazer no currículo, principalmente por manterem a preocupação com aprovação no vestibular e tantos outros ‘decorebas’ que não serão usados na vida adulta”, explica Otoniel.
Infelizmente, o Brasil ocupa a última posição entre os países do ranking de educação primária e secundária para as exigências do sistema produtivo, de acordo com o estudo do IMD World Competitiveness Center (pesquisa que verifica o ambiente econômico e social do país). O estudo mostra ainda que as taxas de matrículas no Ensino Médio e a proporção de acesso ao Ensino Superior são, respectivamente, 23,8% e 22,2%, consideradas abaixo dos índices mundiais.
Para a mudança no panorama da educação brasileira, a união entre startups, governo, empresas tradicionais e terceiro setor é de suma importância. As startups, por sua vez, vêm ganhando mais força por gerarem respostas a muitos problemas sociais, incluindo a educação, criando soluções que vão desde o acesso ao conteúdo, infraestrutura e adaptação às transformações digitais que, especialmente na época de pandemia da Covid-19, apresentou uma aceleração e impactou positivamente no crescimento do setor.
O método LET (Lean Education Technology), desenvolvido pela Happy com o intuito de propiciar aulas focadas na criação, se direciona ao aprendizado de competências desafiadoras alinhadas às exigências do século 21. Em uma entrevista cedida ao podcast Arco 43, Debora Noemi Inouye, Cônsul Happy, abordou sobre o tema. “Os cursos oferecidos pela Happy estão ligados à tecnologia (Happy Code), à educação financeira (Happy Money) e à comunicação/oratória (Happy Speech), aprimorando soft skills que envolvem o senso crítico, raciocínio lógico, criatividade, comunicação, e outras, a partir de ferramentas tecnológicas que coloca a criança em uma posição de protagonismo, respeitando o seu tempo e o jeito de aprender”.
Happy é o modelo de negócio ideal para quem quer investir com propósito:
O investimento em novos formatos de ensino demonstra o nível de atenção que os investidores dão às ferramentas de gamificação e ensino corporativo, como também em aspectos que envolvem a pedagogia diferenciada, realidade virtual e ferramentas de acessibilidade. O ano de 2021 foi o mais expressivo em investimentos em todo ecossistema de tecnologia, com um total acumulado de mais de US $9 bilhões. Para as EdTechs, não foi diferente: foi o melhor ano registrado, com US$ 279 milhões, ou seja, cerca de 2,9% do montante total de 2021.
As startups oferecem ferramentas para a gestão educacional, contribuindo para a transformação digital na qual muitas escolas passam, gerando uma maior eficiência organizacional. Além disso, elas são responsáveis por empregar mais de 35 mil funcionários, direta ou indiretamente. Mais de 40% da mão de obra do setor é alocada em startups voltadas para plataformas de educação, segundo o Distrito EdTech Report.
A Happy enfatiza a aprendizagem contínua com o auxílio da tecnologia, sendo o must have para os profissionais e empresas que querem se expandir no mercado e ainda compactuar com o desenvolvimento dos aspectos sociais, educacionais e econômicos do país. “O empreendedor que se envolve em um negócio com propósito tem retribuições que vão além do lucro e valores humanizados, como o da autorrealização, ética e paixão”, afirma Paula Lívero, Mestre/Head de Negócios da rede.