Procura por implante dentário aumenta mais de 20%, segundo Odontoclinic

O mercado de saúde bucal está em forte expansão no Brasil e o segmento de implantes vem se destacando pelo crescimento expressivo em 2019, reforçando uma maior procura do consumidor e a melhor qualificação da oferta de serviços. A conclusão é verificada em um levantamento feito pela Odontoclinic, uma das maiores franqueadoras de serviços odontológicos do país, com mais de 200 clínicas em 16 estados. Entre janeiro e setembro deste ano, a rede observou aumento de 21% nos procedimentos de implantes realizados nacionalmente.

Segundo os dentistas franqueados, esse tipo de tratamento pode ser a alternativa que proporciona maior semelhança aos dentes naturais. Instalados diretamente sobre o osso da maxila ou da mandíbula, fornecem mais conforto e segurança para o paciente que precisa substituir parcial ou completamente a dentição.

De acordo com os dados da Odontoclinic, observa-se um crescimento expressivo pela busca do serviço entre os pacientes na faixa dos 35 aos 45 anos, já ultrapassando a faixa acima dos 60 anos, considerados usuários mais naturais de implantes pela necessidade de substituição. Em 2019 representaram 23% do total da procura pelo tratamento, ante 21% das pessoas com mais de 60 anos. “Para a rede de franquias, esse é um indicativo relevante de que a população já compreende as vantagens do implante dentário frente a outros modelos de próteses”, explica Carlos Leão, CEO da Odontoclinic.

Ainda com relação ao perfil dos consumidores, o levantamento indica que as mulheres procuram mais esse tipo de tratamento do que os homens, mas a diferença vem diminuindo. Em 2019, a proporção está em 59% para 41%. Para Leão, o fato está ligado tanto à estética quanto à preocupação com a saúde, uma vez que os homens costumam procurar menos os serviços de saúde.

Os dados do levantamento da Odontoclinic seguem a tendência apontada por estudo do IBGE. De acordo com a instituição, em levantamento realizado entre 2016 e 2017, 78% das mulheres consultadas foram ao médico nos 12 meses anteriores, ante 63,9% dos homens.  Com relação à visita aos dentistas, 47,3% das brasileiras disseram terem ido nos 12 meses anteriores, frente aos 41,3% dos homens.