Um dos pilares para um negócio ter sucesso é atender as necessidade e dores do consumidor. E se estiver aliada com tecnologia e inovação, a possibilidade de o empreendimento dar certo é quase que total, especialmente quando o assunto é alimentação.
E este modelo de negócio já existe e tem nome, chama-se Bionicook, o primeiro fast food robotizado do mundo desenvolvido pelo empresário brasileiro Fábio Rezler, que já conta com duas unidades em funcionamento no Brasil, sendo uma no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e outra na estação Carrão do metrô, na zona leste da capital Paulista. Além deste sucesso em solo brasileiro, o negócio já encantou consumidores estrangeiros onde foi destaque na feira de inovação Gitex Technology Week, em Dubai, um dos principais eventos de tecnologia do mundo.
Um dos segredos do negócio é que Fábio utilizou o empreendedorismo de inovação, um modelo disruptivo de empresa que se aproveita de meios, como a tecnologia, para proporcionar valor agregado, atendendo os desejos e as necessidades dos clientes, seja na criação ou modificação produtos e serviços, quebrando, assim, os padrões estabelecidos.
“Inicialmente tínhamos um modelo tradicional, mas percebemos que seríamos apenas mais um no mercado e isso me incomodava. Era preciso ter algo surpreendente, que pudesse trazer alguma experiência de consumo incomparável, mas logicamente sem perder o foco na alta qualidade dos lanches. Precisava ser muito atraente ao consumidor e aos investidores. Por isso, após oito anos de trabalho intenso e administrando diariamente uma complexidade absurda dos mínimos detalhes (para ter ideia demoramos quase um ano apenas para ajustar o projeto das portas automáticas dos freezers), no final o robô conquistou a todos. Além da fantástica experiência, ele faz trabalhos repetitivos com máxima eficiência e precisão, oferecendo ao consumidor produtos sempre na mesma qualidade”, conta Fabio.
E, em tempos de pandemia, a Bionicook conseguiu atender todos os níveis de excelência de um grande negócio, que passam pelas recomendações de segurança e saúde, e vão até a opção de lanche rápido e ideal para locais de alto fluxo de pessoas.
Robô franqueador
Com uma proposta de expansão mista entre lojas próprias e franquias, a Bionicook foi projetada para investidores que pretendem aplicar e rentabilizar o seu dinheiro em algo lucrativo e realmente novo. No Brasil, Fábio prevê chegar a 40 unidades até o final de 2022 e 200 unidades em até cinco anos. A cidade de Atlanta/EUA será a primeira em território estrangeiro a receber duas unidades até maio de 2022, de acordo com o plano de expansão internacional, assim como outras unidades para o mercado Europeu no segundo semestre.
“Nossos investidores diretos têm perspectiva de ganhos entre seis e 10 vezes o valor inicial investido num prazo de cinco anos. Este retorno está baseado no desempenho de todas as lojas da rede ao contrário uma loja em específico onde o investidor focou seu investimento. Além de oferecer ao investidor melhor diluição do risco e sem estar diretamente à frente da operação, a Bionicook publica mensalmente todos os detalhes das operações em um link na web de acesso restrito aos investidores”, salienta Fábio.
No modelo de franquias o investimento inicial fica em torno de R$ 550 mil, com retorno estimado entre 24 e 36 meses. O grande diferencial neste modelo é que a Bionicook traz uma proposta de gestão híbrida, ou seja, por se tratar de um negócio 100% automático 24/7 (24 horas / 7 dias por semana), a própria Bionicook oferece a gestão das lojas ao investidor franqueado.
Como funciona
De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de uma tela digital touch screen e, imediatamente após confirmado o pagamento, o robô inicia o preparo. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o preparo é imediato e sem a intervenção humana. “É um fast food de lanches rápidos ao estilo take away, recebidos embalados e congeladas de fábrica. Apenas para a validação do menu envolvendo pesquisa de mercado, testes de temperatura, tempo de preparo, sabor, validade e produção em escala foram quase dois anos de trabalho”, conta Rezler.
O CEO da Bionicook lembra ainda que este novo modelo de negócio gera uma gama enorme de empregos. “Os robôs têm o objetivo de fazer os trabalhos mais repetitivos e perigosos. A célula robotizada no fast food traz um novo conceito que, na outra ponta, gera outras tarefas que só podem ser executadas por pessoas como a fabricação dos lanches congelados, assistência técnica, reabastecimento, higienização da máquina, suporte 24 horas e logística por exemplo”, finaliza.