“Ponto comercial representa 90% do negócio, o resto vem de indicações”, diz franqueada

A escolha do ponto comercial é uma das questões mais importantes para quem quer abrir um negócio. O local representa grande parte do sucesso – um bom espaço atrai a clientela para o estabelecimento, se tornando até mesmo, uma forma de divulgação gratuita e constante da empresa.

Henrique Mol é diretor executivo da Encontre Sua Viagem (rede de franquias especializada em serviços turísticos), há sete anos no universo empresarial, ele conta que a visibilidade realmente faz muita diferença para o desenvolvimento de uma empresa. “O melhor ponto é o que oferece o máximo de visibilidade, que por sua vez, atrai um bom volume de público. Esse elemento (ponto comercial) deve ser sempre levado em consideração como uma das principais prioridades”, falou.

Mol revela que alguns itens precisam ser levados em consideração quando o assunto em questão é pautado. De acordo com ele, essa localização precisa vir acompanhada de alguns critérios que, inclusive, podem determinar se de fato, o negócio valerá a pena. O empresário dá as dicas:

– Pesquisa; a pesquisa de campo envolve a busca pelo público alvo da empresa – muitas vezes pode ser um local bem movimentado, mas se tiver o perfil desejado, de nada adiantará.
– Estacionamento; representa praticidade ao cliente.
– Vizinhança; é necessário avaliar os pontos para saber se a concorrência será negativa ou positiva – algumas vezes a competição até ajuda, e é importante verificar se o mercado não está saturado para o seu produto.
– Acessibilidade para deficientes físicos
– Viabilidade financeira; é muito importante verificar se os custos envolvidos compensam. Por exemplo, o preço do aluguel e os praticados se houver concorrência, somados a outros custos envolvidos, pode dar base do resultado que vai ter o seu negócio.

Case

Katia Regina de Azevedo Lapa, 47 anos, é de São Bernardo do Campo (SP). Após dois anos atuando no sistema home office, há três meses ela migrou para a Loja Física. A empresária relata que o ponto de instalação foi uma das escolhas mais difíceis a ser tomada em relação a essa nova fase.

Lapa conta que o processo de pesquisa foi intenso, mas que contou com a equipe preparada da franqueadora. “Procuramos muito por um ponto próximo a bancos, lojas, ponto de ônibus e taxi. Achamos três! Optamos pelo que é localizado em um bairro bastante movimentado e sem nenhum concorrente. Além disso, apresenta um bom valor de locação e fica ao lado do restaurante mais frequentado da redondeza”, relatou.

Assim como mencionado por Henrique, a franqueada entendeu que atrativos precisam fazer parte do empreendimento para proporcionar uma boa experiência ao cliente. A questão faz parte do negócio. Por isso, Kátia se preocupou com o estacionamento e logo tratou de providenciar um. Ainda pensando no conforto e tranquilidade do cliente, a loja conta com um espaço de espera com puffs e tapete, acesso a wi-fi, “E sempre temos uma água geladinha e um café com biscoitos fresquinho”.

E mesmo com pouco tempo em atividade, o local já está começando a ficar bastante conhecido, atraindo vários interessados. “O ponto comercial representa 90% do negócio, o resto vem de indicações. Hoje consigo levantar um faturamento bruto de R$50 mil. Mas é o começo! Minha projeção é de em 18 meses atingir os R$200 mil”, falou Kátia.

Ponto é crucial, mas atendimento é fundamental para fidelização

A franqueada diz que uma boa escolha do ponto é fundamental para que o negócio dê certo, mas uma extensão dos cuidados é necessário para fidelizar o público. Seu “investimento” está sendo no atendimento, considerado por ela, um complemento especial. “Cada cliente para nós é único. Não importa o quanto ele vai gastar, ele tem toda atenção pelo tempo que precisar. Nós criamos um vínculo! Mantemos contato principalmente por meio de aplicativos de mensagens e se ele não encontra o preço que cabe no seu bolso naquele momento, nós continuamos nossas pesquisas e assim que conseguimos encontrar algo que vá de acordo com o desejo dele, entramos em contato”, ressaltou.

Esse elo faz com que dificilmente a franqueada perca uma venda. A atitude, segundo ela, torna o consumidor fiel e automaticamente um divulgador da empresa. Vários de seus clientes não só voltaram para realizar outras compras, como também, indicaram para amigos e familiares.

Ansiosa, Kátia aposta em um breve desenvolvimento da unidade. “Eu amo o que faço. Apesar de saber que uma empresa leva em média dois anos para começar a ter lucro e retorno do investimento, com o cenário otimista, acredito que com menos tempo já poderei colher os frutos deste empreendimento”, concluiu.

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