A rede de lavanderias self-service Lavô desenvolveu um modelo de negócio que facilita a vida de franqueados e clientes. Os empreendedores contam com uma franquia que dispensa funcionários e que pode ser administrada à distância; já o público final tem acesso a um serviço que, historicamente, sempre custou muito caro no Brasil. Na primeira participação da franquia catarinense na ABF Franchising Expo São Paulo, que acontece entre os dias 22 e 26 de junho, a empresa apresentará o modelo de autoatendimento e autogestão.
O negócio, que se tornou uma franquia em 2020, já conta com 145 unidades em operação, 110 em fase de implantação e outras 570 vendidas. Até o final de 2022, a rede prevê superar a marca de 750 operações comercializadas em todo o Brasil. O faturamento acompanhou o crescimento: em 2021, a empresa fechou com R$ 8 milhões e a expectativa é alcançar R$ 10 milhões neste ano. Para a feira, o CEO da Lavô, Angelo Max Donaton, estima reunir empreendedores que busquem combinar uma trajetória profissional de sucesso com uma vida pessoal igualmente bem sucedida.
“A nossa expectativa para o evento da ABF em São Paulo é a melhor possível. A Lavô traduz muito bem a busca dos empreendedores por um negócio lucrativo, mas que também permite ter tempo com a família e aproveitar momentos especiais. Para o consumidor, por exemplo, conta a questão da economia de tempo e praticidade. A rede tem atraído cada vez mais franqueados porque, de ambos os lados, é um diferencial na vida das pessoas, que deixam de passar tempo demais no escritório ou se preocupando com as roupas”, conta Donaton.
A praticidade é o ponto forte da Lavô, já que em pouco mais de uma hora as peças saem higienizadas, secas e prontas para vestir. Em 90% dos casos, sequer é necessário passar. A facilidade se repete quando o assunto é se tornar um franqueado. Com modelos flexíveis, para salas comerciais, condomínios e até em contêineres, a marca se tornou uma franquia rentável com investimentos a partir de R$ 149 mil, correspondente às franquias para condomínios residenciais.
Condomínios: Com o boom dos apartamentos studios em grandes cidades, muitos condomínios optaram por oferecer lavanderias coletivas aos moradores. Donaton explica que a mudança também parte do fato que, cada vez mais, as pessoas estão optando por simplificar o dia a dia, como é o caso da troca do carro próprio pelos veículos de aplicativo. De olho no mercado, a Lavô formatou um modelo de negócio em que o franqueado fica responsável por toda manutenção, atualização de maquinário e atendimento, livrando o condomínio destes custos. A lavanderia fica restrita ao uso dos moradores, o que evita filas, e conta com um preço mais barato.
Lojas e Contêineres: Já o modelo tradicional, para lojas e contêineres, exige investimento inicial a partir de R$ 199 mil. O valor inclui taxa de franquia, container, máquinas e mobiliário. A lavanderia demanda 15 minutos diários apenas para organizar e limpar o local, já que o restante do trabalho, de gerenciamento e administração, pode ser feito de qualquer lugar por meio da plataforma online da marca. Essa facilidade é revertida em lucratividade, com faturamento médio mensal de 20 a 30 mil reais, e sem a necessidade de contratação de funcionários, o lucro médio é de 70%.