Fundada por Caio Katayama, a Ótris é uma rede de franquias de cobrança focada em pequenas e médias empresas. Desde a sua criação, em 2010, a empresa foi a responsável pela recuperação de mais de 4 milhões de reais para micro e pequenas empresas. Com o objetivo de fechar o ano com 50 unidades em operação, a Ótris acaba de lançar o seu modelo de nanofranquia, que tem valor de investimento calculado em 8 mil mil reais.
“Neste modelo, o nanofranqueado trabalhará como um prestador de serviços da rede. Ele não precisa se preocupar com a captação de clientes. O foco dele é oferecer um atendimento qualificado em recuperação de crédito”, explica Caio Katayama, CEO da empresa.
O modelo, que surge com valor baixo, permite que o franqueado trabalhe em casa e dispensa o expediente aos finais de semana. Além disso, o regime de abertura de empresa é o MEI (Microempreendedor Individual), o que simplifica o processo de abertura da franquia.
“É um modelo flexível. Existe uma demanda no mercado por franquias home-office, mas não é apenas isso. A modalidade já nasce com demanda. É algo necessário para a rede e para os franqueados”, comenta.
De acordo com dados do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cerca de 39% da população brasileira adulta integra a lista de devedores em atraso.
“As pequenas empresas, em geral, não acionam serviços de proteção ao crédito quando levam calotes e, por isso, acabam não entrando nas estatísticas dos órgãos de proteção. Há uma demanda grande no mercado e queremos suprir isso”, finaliza o CEO.