Criada em 2010 pelo administrador Caio Katayama, a Ótris é uma empresa que se notabiliza por recuperar valores devidos por inadimplentes para pequenos e médios negócios. Desde a sua criação, a rede já recuperou mais de R$4 milhões. Lançado em março de 2017, o seu modelo de franquias permite que os franqueados trabalhem apenas em horário comercial. A operação também não exige que os empreendedores exerçam as atividades aos finais de semana e feriados.
“Quem investe em uma unidade não precisa trabalhar justamente quando todos estão descansando. A parte comercial é focada em empresas que, em sua maioria, funcionam de segunda a sexta. Além disso, o serviço desenvolvido para os clientes também dispensa o trabalho fora do horário comercial”, explica Caio Katayama, Ceo da marca.
Grande parte das marcas que fazem parte do setor de franchising são do ramo de alimentação e exigem que os empresários trabalhem aos finais de semana e feriados. Na prática, esse tipo de negócio funciona justamente na hora em que a maior parte das pessoas está de folga.
“A franqueadora ainda oferece todo o apoio para que os investidores consigam atrair clientes. Isso é muito positivo, sobretudo, para quem não tem um conhecimento muito aprofundado em vendas”, explica o empresário.
A Ótris ainda está inserida em um mercado com potencial de crescimento. De acordo com informações do Serasa Experian, cerca de 61 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso. É o maior número obtido desde o início da série histórica que começou em 2012.
“Acreditamos que esse número ainda seja maior. Os pequenos negócios, em sua maioria, não procuram serviços de proteção ao crédito e ficam de fora das estatísticas. Mas grande parte dos devedores não quitam as suas dívidas por falta de oportunidades. Há um mercado a ser explorado”, explica o empresário.
Desde que foi criada, em 2010, a Ótris foi a responsável por devolver mais de R$4 milhões para pequenos e médios empresários. Além disso, até o fim do ano, a empresa ainda espera recuperar mais R$1,5 milhão.
“É importante que os empresários possam ter equilíbrio em suas contas. Se um cliente deixa de pagar, isso afeta, inclusive, os funcionários. Ele precisa de dinheiro para honrar as suas suas obrigações com seus fornecedores e pagar os salários de seus colaboradores. Quando alguém deixa de pagar por um produto ou serviço que foi entregue, o prejuízo é grande e pode forçá-lo ao endividamento junto aos Bancos”, finaliza.