Com a constante evolução tecnológica, muitos processos do nosso cotidiano estão evoluindo para oferecer mais agilidade, qualidade e precisão às pessoas e para as empresas. Ainda mais nos dias atuais, com a crise causada pelo novo coronavírus que criou um distanciamento, necessário, entre as pessoas minimizando os contatos.
E a cada dia que passa, novidades aparecem mostrando que a automação está presente na sociedade muito mais do que imaginamos, ou até percebemos. E neste sentido que o empresário de Caxias do Sul (RS), Fabio Rezler lançou a , o primeiro fast food automatizado do mundo e a primeira rede de franquias fast food robotizado do planeta, com atendimento e preparação de lanches sem a intervenção humana.
Em 2017, o empresário iniciou o projeto operando no modelo convencional de atendimento, mas sentiu a necessidade de oferecer algo diferente para o mercado. “Nós iniciamos com atendimento tradicional, como todos os fast foods, mas no decorrer do tempo percebemos que deveríamos fazer algo surpreendente e trazer alguma novidade para o setor. Neste momento tive contato com a robótica”, conta Fabio.
E após quatro anos de testes e ajustes, o modelo de negócio chega ao Estado de São Paulo, na capital e na cidade de Guarulhos, operando na estação de metrô Carrão e no aeroporto internacional, respectivamente.
“Trabalhamos duro para fazer o Bionicook estar em todas as condições de ser um grande negócio para qualquer investidor. Ainda mais agora, atendendo às recomendações de segurança e higiene por conta do novo coronavírus. Já somos um sucesso fora do Brasil e seremos aqui também”, afirma o executivo.
De maneira bem simples, o consumidor faz seu pedido por meio de um tablet e o robô executa a solicitação. Com 18 opções de lanches e 15 de bebidas, o prepro é na hora, sem a intervenção humana. “É um fast food de lanches, que vem congeladas e embaladas de fábrica. O robô inicia a produção após o pedido e o pagamento do cliente”, conta Hezler.
O CEO do Bionicook esclarece que este novo modelo de negócio vai gerar ainda mais empregos, já que serão necessárias outras funções complementares. “Os robôs vêm para agilizar e fazer os trabalhos mais repetitivos. A célula robotizada no fast food tem um novo conceito e que, na outra ponta, vai gerar outras tarefas, que serão executadas por pessoas, como na fabricação e preparação dos lanches, bem como para a logística. Além disso, abrirá novas demandas de cargos administrativos e técnicos, para a manutenção das células e dos robôs, por exemplo”, finaliza.
Primeira franquia 100% financiada pelo BNDES
A Bionicook anunciou que a partir de agora os interessados podem se tornar franqueados da marca sem dispor do valor do investimento em mãos, já que a empresa é a primeira do setor no Brasil a ofertar um modelo 100% financiável pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) responsável pelo financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.
Para Fabio esta é uma grande e única, até agora, oportunidade para democratizar grandes investimentos em uma rede forte, sólida e totalmente inovadora.
“Estamos em um processo de captação muito forte e buscando opções para facilitar que novos investidores façam parte do nosso projeto, que é 100% nacional. Hoje, com a parceria com o BNDES os nossos franqueados não precisam ter o dinheiro na mão e poderão ir pagando o financiamento com o lucro da operação”, comenta.
Os investidores que ingressarem com o financiamento pelo BNDES terão até 10 anos para pagar, com carência de até dois anos, e garantia de devolução durante o período de carência em eventual desistência do franqueado. “E o melhor é que a própria operação pagará este investimento”, complementa o CEO da Bionicook.