Quem vê a vitrine da Norah Acessórios não resiste de “dar uma entradinha” na loja: além de muito bonitas e atuais, as peças folheadas em ouro e prata chamam atenção pelo preço bastante acessível. Patrícia Lira, a fundadora da marca, diz que essa é realmente a intenção: fazer com que mais pessoas possam comprar acessórios por um valor justo, mas com qualidade. “Não faz sentido você pagar um valor exorbitante por uma peça e não ter como variar um look”, diz a empreendedora.
A Norah Acessórios acaba de inaugurar sua 12ª loja própria no shopping Center Norte, na capital paulista, e desde a inauguração não há nem sequer um instante de loja vazia. “Não fizemos qualquer divulgação porque ainda estávamos testando equipe e ajustando vitrine e a disposição dos produtos, mas já apresentamos um faturamento bem promissor”, comemora Patrícia.
Essa é a loja que marca a entrada da Norah Acessórios no franchising. “A partir de agora, franquearemos nossa marca para todo o Brasil. Numa loja de rua ou quiosque, investem-se a partir de R$ 96 mil, fora o ponto comercial, e o franqueado recebe todo o suporte e a transferência de know-how, que conquistamos trabalhando em nossas lojas próprias”, explica.
A história da Norah Acessórios
Nascidas em Pernambuco, Patrícia (foto) e sua marca têm muito em comum: força, resiliência e muito brilho. Explicando melhor, Patrícia Lira começou no ramo da moda como sacoleira, em 2013. Com o sucesso das vendas de roupa porta a porta, ela abriu sua primeira loja, um ano depois. Mas atuava apenas com roupas e calçados até 2018, quando fez uma viagem a São Paulo e, para diversificar os negócios, implantou bijuterias e acessórios às lojas – nessa época, a Norah já tinha quatro lojas. As vendas aumentaram tanto que, no mesmo ano, ela abriu a primeira loja exclusiva de bijuterias. Veio a pandemia e as lojas de roupas de Patrícia praticamente faliram – e a resiliência, nesse caso, uniu-se à força da empreendedora, que a fez transformar todo o negócio em lojas de bijuterias. “Foi aí que meu negócio virou um sucesso! A Norah Acessórios não apenas nos sustentou durante a pandemia como também se tornou a queridinha das consumidoras e dos shoppings!”, comenta.
A ideia de Patrícia sempre foi clara: levar aos shoppings uma opção acessível de bijuterias e acessórios às clientes, com produtos de muita qualidade e design diferenciado. “Queremos que as mulheres tenham acesso a bons produtos, mas que eles não custem uma fortuna”, diz ela.
O passo seguinte foi conquistar outros mercados. A primeira loja fora de Pernambuco foi inaugurada em Santo André (SP), a segunda na capital paulista (Shopping Ibirapuera) e agora, no mês da mulher, a terceira foi inaugurada no shopping Center Norte, também em São Paulo, um dos maiores shoppings do Brasil. “E essa loja iniciou nossa entrada no franchising, porque nossa expansão está oficialmente aberta”, comemora Patrícia, que pretende ter 50 lojas nos próximos dois anos.
Para acompanhar de perto as operações de São Paulo, Patrícia se divide entre a capital paulista e Recife. “Já nem sei mais se minha residência oficial é aqui ou lá, mas estou feliz em expandir a marca”, comenta.
O abastecimento é realizado por parceiros homologados, que criam peças exclusivas para a Norah Acessórios. “Tudo é bastante pensado em cada público e as franquias também receberão produtos conforme a característica de cada público. É por isso que já temos três lojas em São Paulo, onde queremos crescer”, diz.
A Norah tem um excelente relacionamento com os shoppings, o que também facilita a negociação de pontos para as futuras lojas. “Sendo uma marca bem recebida, nossos franqueados terão mais chances de conseguirem bons pontos, sempre aprovados por nós. Todo o suporte a eles minimizará riscos, já que queremos um crescimento sólido e consciente”, finaliza a empresária.
Os números da Norah Acessórios
A Norah Acessórios tem seu faturamento crescente. Em 2019, antes da pandemia, marca faturou R$ 3,5 milhões. Em 2020, quando Patrícia Lira transformou sua rede de lojas de roupas para, definitivamente, de bijuterias e acessórios e fechou algumas delas, no auge da pandemia, a marca faturou R$ 3,2 milhões. Em 2021, com a Norah Acessórios já estabilizada no mercado, o faturamento foi de R$ 5,05 milhões, porque a rede começou a crescer em número de lojas próprias. Veio 2022 e o faturamento aumentou: R$ 5,5 milhões. Em 2023, com dez lojas, a Norah bateu o faturamento de R$ 5,9 milhões. “Agora, em 2024, pretendemos chegar aos R$ 8 milhões nas lojas próprias, já que inauguramos uma em março e pretendemos ter mais duas até o final do ano. Não estamos contabilizando as unidades franqueadas nesse montante, já que não sabemos quantas teremos até o final do ano. Essa perspectiva será mais fácil de ponderar quando as primeiras lojas franqueadas começarem a ser vendidas”, diz a franqueadora, com toda a transparência que lhe é peculiar.
Em relação aos investimentos em unidades franqueadas, a Norah Acessórios formatou três padrões de negócios:
Quiosques – são indicados para corredores de shoppings de grande movimento. Investem-se R$ 96 mil nesse modelo, já com a taxa de franquia de R$ 20 mil inclusa, estoque inicial, instalações, projeto arquitetônico, verba para marketing de inauguração e uniformes das equipes.
Lojas de rua e galerias – Também exigem investimento de cerca de R$ 96 mil, já com a taxa de franquia de R$ 20 mil inclusa, estoque inicial, instalações, projeto arquitetônico, verba para marketing de inauguração e uniformes das equipes.
Lojas de shopping – Em pontos maiores, essas lojas exigem investimento médio de R$ 197 mil, com taxa de franquia de R$ 30 mil inclusa, estoque inicial, instalações, projeto arquitetônico, verba para marketing de inauguração e uniformes das equipes.
A Norah Acessórios dedica-se integralmente ao sucesso do franqueado, capacitando-o para trabalhar dentro dos padrões de atendimento que fazem o sucesso da marca. “A ideia é acompanharmos o franqueado e sua equipe por uma semana, in loco, para ajustarmos o treinamento presencial, após a abertura da unidade franqueada. Ele receberá todo o treinamento teórico antes da inauguração, para ficar alinhado ao negócio, sendo atendido em suas necessidades por pessoal qualificado nos primeiros dias de operação. Depois, claro, receberá suporte e treinamentos constantes, para que sua loja evolua”, finaliza Patrícia Lira.
