O atual cenário de incerteza econômica no Brasil tem sido bastante perceptível para diversos setores, principalmente, no caso da população que tem se reinventado com relação aos hábitos de consumo e comportamento. Diante desse panorama, muitos brasileiros se viram obrigados a diminuir o volume das compras e reaproveitar o que já tem em casa, uma opção bastante viável para conter custos, fato que tem beneficiado empresas de alguns segmentos.
A primeira rede do franchising a oferecer cursos profissionalizantes no segmento de confecção e moda, a Sigbol Fashion tem observado um importante movimento do mercado que tem impulsionado a procura pela formação em moda, especialmente nos cursos voltados à área de confecção, entre eles o de corte e costura, trazendo à tona novamente a profissão de costureira, uma das mais antigas e tradicionais, uma vez que algumas pessoas estão enxergando a oportunidade de investir no próprio negócio e até mesmo complementar renda com o crescimento na procura por consertos, customizações e roupas de pequenas confecções. O que antes era uma questão de consumo consciente e sustentável, hoje é impulsionado pelo fator econômico, movimentando ainda mais os negócios.
No primeiro bimestre de 2016, a rede já registra um crescimento de 26% no número de matrículas, em relação ao mesmo período de 2015, em seus cursos voltados para o segmento de confecção e moda, com destaque para o curso de corte e costura sob medida ou industrial. Segundo o diretor da rede de franquias, Aluizio de Freitas, o setor de moda, por ser bastante promissor e amplo em seu campo de atuação, desperta cada vez mais o interesse dos jovens. “Esse público enxerga a moda como uma oportunidade de carreira. A valorização do estilo pessoal e a possibilidade de atuar em um mercado que permite a confecção de peças para se diferenciar da massa. Além disso, esses alunos enxergam a chance de ganhar dinheiro não apenas com a confecção de roupas, mas também com os pequenos reparos e customizações, que estão ganhando cada vez mais força em função do cenário de crise”, afirma o empresário.
Embora a franquia registre alunos das mais diversas idades matriculados em suas unidades, a faixa etária de maior destaque está entre os 19 e 45 anos, que representam 66% dos alunos. O aumento nesta procura também está relacionado à procura por formas de economizar em casa, além da geração de renda, para isso, as pessoas estão apostando na profissionalização para atender a demanda do mercado e também como possibilidade de confeccionar as próprias roupas e da família.
Como é o caso da aluna Fernanda Trentin, de 23 anos, que é estilista e está sempre em busca de novas formações na escola, com o intuito de se profissionalizar ainda mais e desenvolver seus trabalhos no segmento de corte e costura. Além de confeccionar suas próprias roupas, gerando economia, ela ainda trabalha por conta própria e está investindo em diversos segmentos de moda, como o voltado para os pets. “Já trabalhava customizando camisetas e calças, e assim que os meus clientes souberam do curso que estou fazendo eles se empolgaram em comprar também para seus animaizinhos. Já estou recebendo muitas encomendas e vejo um futuro promissor nesse nicho. Hoje em dia consigo faturar 50% a mais com as customizações pet”, garante a jovem.
Para 2016, a Sigbol Fashion estima um crescimento de 35% no número de matrículas nos cursos oferecidos pela rede e espera ampliar seu faturamento em 20%. Ao longo dos 47 anos de existência a empresa já formou mais de 100 mil anos, sendo 70% deles pessoas interessadas na formação com foco em objetivos profissionais. Além disso, a companhia pretende inaugurar 10 novas unidades em todo o Brasil, com destaque para as regiões do interior de São Paulo e os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Hoje, a rede de franquias conta com 19 unidades e obteve faturamento de R$ 8 milhões em 2015.
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