Estamos vivenciando o segundo ano de isolamento social e a crise trazida pela Covid-19. As empresas precisaram se reinventar e revolucionar para atender ao novo perfil do consumidor 4.0 que exige uma experiência de compra mesmo no online. Hoje, trabalhar com a tecnologia de forma integrada, pessoal e eficaz tem sido o caminho trilhado. Para o professor Moacir de Miranda Oliveira Junior, Diretor do departamento de Administração da FEA-USP e membro do comitê de direção do C4AI (Center for Artificial Intelligence), uma parceria IBM com a USP e a Fapesp, “existem setores e empresas que estão prosperando em plena crise e há outros setores que vão prosperar fortemente com as mudanças dos modelos mentais e comportamentais dos consumidores a partir das experiências testadas na pandemia”.
O segmento de turismo, viagens e intercâmbio teve um forte impacto, por isso a Travelmate inovou na comunicação e fez aporte em tecnologia para seguir os atendimentos dos intercambistas e fechar novos pacotes. A agência foi fundada em 2002, por Alexandre Argenta e Eduardo Heidemann e já levou 25 mil intercambistas para realizarem o sonho de estudar fora. Mesmo na pandemia, a Travelmate faturou em 2020 mais de 20 milhões de reais, e tem a previsão de crescimento de mais de 25% em 2021. Isso porque muitos países já estão abrindo as fronteiras para os estudantes e pesquisadores brasileiros, como foi o caso dos Estados Unidos em Maio de 2021.
A comemoração em 2022 dos 20 anos da TravelMate já é celebrada por Heidemann e Argenta que celebram os 200 funcionários e as 50 unidades espalhadas pelo Brasil e exterior. “Levamos a segurança e a maturidade, e a pandemia nos tornou ainda mais resilientes e com os pés no chão! Investimos nos canais de atendimento, chat e redes sociais, trazendo as experiências dos nossos clientes como norte para nossa estratégia de comunicação. Não há receita de bolo, mas fizemos a lição de casa e levamos o nosso lema muito a sério: Sua experiência é a nossa experiência!”, pontua Alexandre Argenta.
Além disso, o primeiro semestre do ano ainda teve os pacotes de intercâmbio com os preços congelados de 2020, que fez com que o intercambista pagasse mais barato com os mesmos serviços oferecidos, impulsionando ainda mais a rede. “Tivemos que mudar nosso modus operandi para uma forma que não imaginávamos, mas sem perder a nossa essência. O jeito simples para resolver as coisas, a rapidez e a personalização de todos os atendimentos contribuíram para que o clientes ficassem e planejassem melhor seu intercâmbio. Acredito que o sonho de estudar fora se intensificou na pandemia, sentindo essa necessidade de buscar melhores oportunidades”, finaliza Eduardo Heidemann, sócio-fundador da TravelMate .