Pesquisa inédita realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 2013, e divulgada nesse ano, revelou que a cada 100 famílias no Brasil, 44 têm cães de estimação, enquanto apenas 36 têm filhos. A análise apontou também a existência de 52 milhões de cachorros, contra 42 milhões de crianças até 14 anos.
Nesse cenário promissor, o que não falta são oportunidades de negócios no setor de pet, que de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), no ano passado, movimentou R$ 16 bilhões, um aumento de 8,2% se comparado a 2013.
Esse aquecimento estimulou a rede de franquias de cursos profissionalizantes Sigbol Fashion a oferecer o curso intitulado “Moda Pet” desde o início do ano. As aulas promovem a capacitação de quem busca produzir roupas e acessórios para animais de estimação como forma de gerar renda.
O diretor da rede prospecta um aumento de 25% nas matrículas do curso em 2016. “A cada mês observamos um avanço na procura por este tipo de aprendizado. Em agosto registramos um crescimento de 10% no número de alunos matriculados. Até o final do ano esperamos atingir um número ainda maior de adeptos”, diz Aluizio de Freitas.
Para a aluna da Sigbol Fashion, Fernanda Trentin, 23 anos, que é estilista e trabalha por conta própria, o aprendizado de moda pet está rendendo lucro. “Já trabalhava customizando camisetas e calças, e assim que os meus clientes souberam do curso que estou fazendo eles se empolgaram em comprar também para seus animaizinhos. Já estou recebendo muitas encomendas e vejo um futuro promissor nesse nicho. Hoje em dia consigo faturar 50% a mais com as customizações pet”, garante a jovem.
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