Segundo a FenaSaúde, em 2017 o estado de São Paulo foi a região que mais perdeu beneficiários de convênio médico, com uma baixa de 160 mil pessoas, uma redução de 60%. E esse número deve crescer ainda mais. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) enviou para o Ministério da Fazenda uma proposta de reajuste no valor dos planos médicos e especula-se que o aumento não será menor que 10%, o que deve estimular mais desistências por parte dos beneficiários. Uma alternativa que tem sido bastante utilizada, principalmente para quem não deseja passar pelo atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), são as clínicas médicas populares.
O modelo de negócio ganhou espaço com a crise que se instalou no Brasil e tornou-se âncora para quem busca alternativas na hora de consultar um médico. Neste cenário, a MedicMais, que já possui 70 unidades vendidas em todo o país, tem se destacado com uma das redes que mais expande. A marca tem investido fortemente no estado de São Paulo, que já conta com 6 unidades e deverá inaugurar mais 14 até o final do ano em cidades como Campinas, São Bernardo do Campo, Jundiaí e Campo Limpo.
De acordo com o sócio fundador da marca, Tiago Alves, o investimento no estado de São Paulo justifica-se pela demanda de atendimentos que as clínicas localizadas na região realizam por mês, sendo que 70% dos pacientes vão em busca de tratamentos, como ginecologia, dermatologia e odontologia. “O estado de São Paulo concentra uma população que tem grande preocupação com a saúde e não abre mão de um atendimento de qualidade. E como a mensalidade de um convênio médico tem comprometido demais o orçamento familiar, percebemos um crescimento cada vez maior de pessoas que buscam os nossos serviços”, afirma.
As próximas unidades a serem inauguradas ficam localizadas nas cidades de Parada de Taipas e Presidente Prudente. As clínicas deverão contribuir para o faturamento da rede, que até 2018 deverá chegar a R$ 30 milhões.