O Kumon, maior franquia de educação do país, planeja encerrar o ano com 83 novas unidades em todas as cinco regiões do país. Mesmo com o cenário econômico atual exigindo cautela, especialistas estão otimistas com o aquecimento do setor de franquias e apostam na recuperação.
A expectativa é inaugurar – 45 nos estados do Sudeste, 15 na região Sul, 10 no Nordeste, sete no Centro-oeste e seis novas no Norte. O objetivo da marca é seguir ampliando o negócio e disseminando o método de estudo para o maior número de alunos.
A rede está se preparando para receber os alunos com segurança e evitar a propagação da Covid-19 enquanto todos estiverem dentro das unidades. As aulas estão sendo oferecidas no sistema presencial, onde o aluno vai duas vezes por semana na unidade, ou remoto, por meio do Estudo no Lar, que é uma prática incentivada pelo método Kumon desde sua criação e que, agora, mais do que nunca, tem uma importância fundamental para o contínuo desenvolvimento dos estudantes. Nessa modalidade, os franqueados enviam os materiais e entram em contato com os alunos, para tirar dúvidas, planejar as atividades e motivar para que as metas sejam alcançadas.
Em São Paulo, todas as 192 franquias já fizeram as adaptações necessárias para reabrir. Entre as medidas, álcool em gel e aferição de temperatura. Antes mesmo de entrar na sala, as crianças são orientadas para fazer corretamente a higienização das mãos e são certificadas de que a temperatura corporal não está acima de 37°C.
“Independentemente da escolha dos pais com relação ao retorno às aulas presenciais, o importante para a criança neste momento é não interromper os estudos. Eles precisam continuar com o desenvolvimento diário, pois após este longo período em casa, as aulas poderão voltar ao normal a qualquer momento”, ressalta Julia Shiroiwa, gerente de expansão da rede.
De acordo com Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de Serviços Educacionais foi um dos que conseguiram reduzir as perdas nos últimos meses. O movimento positivo se dá por conta da reabertura gradual da economia em alguns estados, a elevação das unidades em operação e o maior desenvolvimento das empresas para se adequar à nova realidade de consumo do brasileiro.
Com um modelo de negócio com investimento inicial de R$ 40 mil, o interessado na franquia não precisa ter experiência com educação, mas a rede exige formação universitária. “O principal é identificar-se com a área, ter conhecimento básico de matemática e português, e desejável de Inglês, vontade de trabalhar com o desenvolvimento de pessoas, facilidade em lidar com públicos diversos (de crianças pequenas a adultos) e identificação com a filosofia do método Kumon”, ressalta Julio Segala, diretor de marketing e operações do Kumon.