Muitas pessoas se preocupam em guardar dinheiro para casos de emergência ou, até mesmo, pensando em um futuro mais tranquilo. Para isso, o caminho mais utilizado é a poupança, modalidade na qual parte da renda não utilizada é guardado para outro momento posterior.
Mas este modo de investimento já teve seus tempos de glória porque, antes, era rentável e uma garantia de tranquilidade financeira para muitas pessoas. No entanto, hoje, isso mudou drasticamente.
Segundo o economista Lamartine Dourado Cavalcante, a poupança projetada com base na taxa Selic, rende, em média, 4,55% ao ano. “A poupança tem referencial com a Selic, atualmente em torno de 6,5%, que o próprio Banco Central utiliza para remunerar os títulos públicos. Como tem uma regra que diz que abaixo de 8,5% eles só pagam 70% da Selic para remunerar poupança, hoje, ela gira em torno de 4,5% ao ano. E ainda entra a correção TR oferecida pelo governo. Assim ela pode chegar, no máximo, a 7% ao ano de rendimento, mas ainda sim, é difícil por ser uma taxa muito alta”, afirma.
Franquias são alternativa positiva para investidores
Visando ampliar seu mercado de atuação, muitas empresas do setor de franchising estão abrindo novas possibilidades para rentabilizar o negócio e que, no mesmo passo, geram rendimento muito mais positivo do que a poupança para seus investidores.
Como exemplo, a Mundo Cheff, primeira franquia de utensílios culinários do Brasil, que já possui outros três modelos de negócios, apresentou no mês de outubro de 2018 sua nova modalidade de cotas. “Neste modelo, o interessado investe na quantidade de cotas que desejar, sendo que cada uma custa R$10 mil. Este investimento será aplicado em novas unidades que serão gerenciadas por nós, ou seja, o trabalho é todo da Mundo Cheff, que vai garantir que o negócio gere resultados. O investidor apenas receberá o percentual mensal do seu aporte”, conta Rodrigo Chiavenato, um dos sócios da empresa de gastronomia.
Neste caso, a rentabilidade do parceiro é de 1,65% ao mês, sobre o investimento aplicado. Ou seja, se o interessado inverter uma cota de R$ 10 mil, ele terá no acumulado de um ano o valor de resgate de R$1.980 mil, que representa 19,8% do total investido, 15,25% a mais de rentabilidade se comparado à poupança.
Ainda, conforme aponta Rodrigo, o investidor pode reaver o valor investido ao final do contrato de dois anos, ou reinvestir na empresa se desejar. “Após 12 meses devolvemos metade do valor de investimento e, ao final de 24 meses, os outros 50%. Com isso, fica ao critério do nosso parceiro recuperar o valor ou fazer um novo investimento em outro contrato de dois anos”, diz.
Lamartine é categórico ao confirmar o benefício deste tipo de empreitada. “ Qualquer investimento que não seja de muito risco, é melhor do que a poupança”, afirma. E ele ainda vai além, “o retorno que a franquia oferece, com os produtos e com a estruturação do ramo dela, é muito superior do que qualquer nível de aplicação de mercado. Ou seja, ela aposta em consumidores e, assim, o investidor vai estar seguindo uma empresa estruturada que vai ter o seu retorno em cima do consumo. Hoje, se alguém tem uma reserva e tem coragem, pode investir com tranquilidade porque o retorno vai ser muito positivo”, finaliza.