Em um mundo globalizado, onde as conexões comerciais, financeiras, culturais e educacionais cruzam os cinco continentes, o mercado de trabalho tem buscado profissionais cada vez mais capacitados e realmente fluentes em inglês, considerado o idioma global. Estima-se que há mais estudantes de inglês na China que habitantes na Inglaterra. Isso mostra que houve uma mudança de paradigma nos últimos anos. O número de falantes não nativos superou em muito o número de nativos. Ou seja, há mais alemães, franceses, chineses, brasileiros, entre outros, que são falantes do inglês que os próprios norte americanos, ingleses, australianos, etc. Há hoje cerca de dois bilhões de estudantes de língua inglesa, número que não leva em conta os que são proficientes e não estudam mais o idioma, mas o pratica.
Qual é o impacto disso no mercado de trabalho? O inglês se tornou o que o latim foi na idade média, uma língua franca que conecta povos de diferentes nacionalidades. Brasileiros quando negociam ou fazem parceria com colegas de outras nacionalidades como alemães e franceses, recorrem ao inglês para debater assuntos de interesse para a empresa. Segundo a Business English Index/Global English que entrevistou executivos de 77 países, 91% dos entrevistados afirmam que o inglês é o principal idioma dos negócios.
Portanto, para uma multinacional e em um nível mais estratégico, onde os salários são os mais altos, ser fluente no inglês significa estabelecer conexões com outras nacionalidades e trazer inovação e lucratividade para a empresa.
O universo da educação executiva não está à margem desse processo. As principais instituições de MBA do Brasil já cobram leitura de textos em inglês e a demanda pela internacionalização dos cursos irá demandar alunos que tenham o domínio do inglês como fator preponderante para o desempenho no curso, por um lado pelo networking que é necessário em cursos de cunho internacional, por outro lado pelo acesso ao conhecimento que a língua inglesa oferece em artigos, publicações e livros que saem em primeira mão na língua inglesa.
Mesmo em posições menos estratégicas, de nível operacional e tático, o inglês já tem sido pedido e cobrado em entrevistas de emprego. Nesse interim, a médio e longo prazo, alguns preveem que aqueles que não investirem em aumentar as habilidades de comunicação na língua inglesa terão mais dificuldades em manter o posto de trabalho e de reinserir em um mercado cada vez mais global e competitivo.
Segundo dados do British Council, apenas 5% dos brasileiros falam inglês e empresas multinacionais de grande porte cujas matrizes estão no exterior, exigem o domínio da língua inglesa em todos os níveis hierárquicos, desde a recepção até a presidência. Esse mesmo estudo aponta que os departamentos de RH entendem que o domínio da língua inglesa é um diferencial entre os candidatos que os colocam em posição de destaque na hora do recrutamento.
Consequentemente, além de ter acesso às vagas que tem maiores salários, as chances de recolocação são muito maiores se o domínio da língua inglesa for uma das principais características do candidato a uma nova vaga ou promoção. O estudo do British Council, ainda aponta que há uma percepção clara entre mais de 95% dos entrevistados que estudar inglês aumenta as chances de um salário melhor e maiores chances de promoção.
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