Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), as escolas de idiomas representam 6% do faturamento total do setor de educação, que em 2018 movimentou R$ 11,4 bilhões e teve um aumento de 6,5% no número de unidades. Um segmento com grande concorrência e forte potencial de crescimento, pois apenas cerca de 5% da população brasileira fala uma segunda língua e menos de 3% têm fluência em inglês.
De acordo com a Education First (EF), empresa de educação internacional, o Brasil teve o pior resultado em cinco anos em exame de proficiência mundial. A EF avaliou o nível de conhecimento da língua inglesa de 1,3 milhão de adultos de 88 países, onde esse não é o idioma materno. O Brasil caiu da 41ª posição (nível baixo), em 2017, para a 53ª (nível baixo), em 2018.
A falta de fluência no idioma causa perdas em inovação, pesquisa, tecnologia, atualização e competitividade para as empresas. Saber inglês é tão importante que, para 80% dos 100 diretores de recursos humanos entrevistados pela Consultoria Robert Half, em parceria com a EF, essa competência é essencial para assumir cargos exponenciais.
Mas, se o inglês é o principal idioma para os negócios, por que menos de 3% da população brasileira tem fluência na língua? Esse cenário passa, obrigatoriamente, pela melhoria do sistema educacional. O modelo brasileiro de ensino de inglês é baseado apenas na leitura, quando deveria também levar em consideração as habilidades de escuta, escrita e fala. Ou seja, o inglês ensinado nas escolas não é suficiente para ambientes comerciais e técnicos de alto valor.
Sabendo das dificuldades que a falta de um segundo idioma pode provocar na carreira, muitos brasileiros estão correndo atrás do prejuízo e elevando o número de matrículas nas escolas especializadas.
Esse movimento tem sido uma realidade na Rockfeller Language Center, que tem registrado um aumento em torno de 15% no número de alunos nos últimos anos, e para 2019 a projeção é de um aumento de 20%.
Com o método inovador de aprendizado, chamado de sala de aula invertida e com mais horas de aula – são 80 minutos, 20 minutos a mais do que a maioria dos cursos – a rede permite que os alunos consigam atingir um nível avançado de inglês em apenas dois anos e meio. “As aulas são menos expositivas e mais participativas, ou seja, fogem daquele modelo em que o professor fala, o aluno ouve e faz suas atividades de forma passiva. Nessa metodologia, o estudante ‘tem a aula fora da sala’ e chega com todo o conteúdo pronto para colocar em prática com o professor. Ele passa a ser o protagonista do curso”, explicaz André Belz, diretor da Rockfeller Language Center.
A rede dispõe de um amplo material didático que conta com textos, áudios, vídeos, games, entre outros. “Quando o aluno chega com um conhecimento prévio na sala de aula, o seu aproveitamento aumenta e, consequentemente, o aprendizado é mais rápido”, esclarece o executivo.
Novas modalidades
De olho no público que precisa de mais flexibilidade de horário para estudar, a rede investiu em novas plataformas de tecnologia e lançou cursos a distância em duas modalidades, Duo e On Demand.
Na Duo, o aluno poderá estudar de onde quiser e no melhor horário para ele e, a cada 15 dias e quatro aulas completadas na plataforma on-line Rockfeller Play, ele deverá agendar uma aula presencial de conversação na escola pelo aplicativo My Rockfeller.
A outra modalidade é a On Demand, que é presencial, mas não há turmas. O estudante faz o curso sozinho por meio da plataforma Rockfeller Play nos RockSpots – espaços modernos com vários computadores onde ele também poderá agendar suas aulas pelo aplicativo My Rockfeller, nos dias e horários que desejar. Durante toda a aula ele contará com o auxílio de um tutor.
“O aluno acessa o nosso sistema, que é totalmente interativo, e estuda todo o conteúdo sozinho. Quando precisar fazer exercícios como o face to face, que é a essência da metodologia da rede, que é inteiramente voltada para a conversação, por exemplo, o software será o seu parceiro. O aluno escolherá se quer ser o primeiro ou segundo participante e iniciará o diálogo. O software tem uma validação mínima de pronúncia em cada atividade. Se o estudante não estiver falando o idioma corretamente, ele pedirá para repetir a atividade até chegar à pronúncia correta. Se tudo estiver indo bem, a aula vai fluindo até chegar ao final”, explica o diretor.
Para investir
Para quem deseja investir no setor de escola de idiomas a Rockfeller Language Center oferece dois modelos de negócios: o tradicional e o compacto, que tem como foco cidades a partir de 15 mil habitantes.