Frida Underwear aposta na liberdade feminina, sustentabilidade e lança calcinha absorvente

Franquia com foco no empoderamento feminino lança nova alternativa de peça íntima que, além de confortável, ajuda o meio ambiente

Cada vez mais mulheres estão abandonando o absorvente descartável, seja por motivos ambientais ou, até mesmo, de saúde. Atualmente, as menstruações começam mais cedo e terminam mais tarde, levando uma mulher a ter, em média, 400 a 500 ciclos durante a vida. Levantamento do Instituto Akatu, organização sem fins lucrativos que incentiva o consumo consciente, aponta que uma mulher acumula neste período cerca de 200 quilos de lixo, somente em absorventes.

Estima-se, que a cada ciclo sejam utilizados dez absorventes, e de dez mil a 15 mil da puberdade até a menopausa. O problema é que tanto o modelo externo quanto o interno têm 90% de plástico na sua composição, material que leva mais de 400 anos para se decompor. Como no Brasil não existe reciclagem para esse tipo de resíduo, eles vão parar em aterros sanitários e, no caso de descarte incorreto, até mesmo nos oceanos, ficando por lá por um tempo muito maior do que a vida da mulher que os utilizou.

A procura por alternativas cada vez mais sustentáveis crescem e as opções para uma menstruação que gere menos lixo está sendo prioridade na vida das mulheres. A Frida Underwear, rede de franquias de vestuário especializada em lingeries focada no empoderamento feminino, preza pelo conforto e liberdade da mulher, acaba de lançar a calcinha menstrual.

Autoestima e sustentabilidade

A Frida Underwear sempre buscou respeitar as formas naturais femininas, aliando o bem-estar à autoestima de quem busca praticidade e liberdade de movimentos. “A satisfação de produzir lingeries que se adaptam ao corpo das mulheres reais, promovendo conforto e saúde é o que nos move a lançar novos produtos. A forma da mulher viver o período menstrual também pode ser ecologicamente correta”, defende Camila Reginato, CEO e fundadora da rede.

Além do evidente impacto ambiental, os absorventes descartáveis ainda podem representar riscos de saúde para algumas mulheres. O plástico, a cola e outros componentes químicos utilizados na produção podem causar alergias em pessoas mais sensíveis.

A calcinha absorvente vem se destacando por sua praticidade, visto que a modernidade do material faz com que o sangue não vaze. Camila explica que são como calcinhas comuns, mas absorvem a menstruação. “Além disso, garantem um período menstrual mais prático e confortável. Como possui tecido modal, indicado pelos ginecologistas, por ser melhor que o algodão, e ter respirabilidade. Tem um fio natural, que se decompõe rapidamente quando descartado corretamente”, diz Camila.

Higienização fácil e durabilidade

A peça é feita com tecidos de alta absorção, que se intercalam estrategicamente. “A calcinha menstrual possui de 4 a 6 camadas de pura tecnologia. Uma camada de proteção para a pele é em tecido Modal, proporcionando conforto e respirabilidade, e não acumulando fungos e bactérias; outras duas a quatro camadas (dependendo do tipo de calcinha e de fluxo) são antimicrobianas e evitam odores indesejados”, pontuou Camila.

Mantendo os cuidados, a peça pode durar até dois anos. Você pode usar a mesma calcinha por até 12 horas – o tempo exato depende da intensidade do seu fluxo no dia do período menstrual em que está utilizando a calcinha. Depois do seu uso, é só lavar e reutilizar depois de completamente seca. Só não usar em secadora para não estragar o material.

Cada modelo é indicado para um tipo: leve, moderado, intenso ou noturno. Este último modelo de calcinha é o de maior capacidade, pois à noite o fluxo tende a ser mais intenso. As peças estão disponíveis no e-commerce e com as franqueadas, o ideal é ter uma para cada dia do ciclo, considerando o seu tipo de fluxo. “O custo-benefício compensa, a mulher economiza no gasto com os absorventes, no mínimo, 240 ao longo do ano. Temos que avaliar também a segurança, comodidade, enfim vale muito a pena”, finalizou a CEO da Frida.