Esta semana acontece em SP a ABF Franchising Expo, com mais de 400 expositores. Milhares de pessoas passam por lá todos os dias, na ânsia de uma mudança de vida. É sabido que uma considerável parte de visitantes da feira é composta por homens de meia idade, que perderam seus empregos e não conseguem se reinserir no mercado de trabalho por conta, principalmente, da idade.
Abrir uma franquia é uma excelente opção para quem não tem noção de mercado, não entende muito de administração, e quer investir o dinheiro de forma segura; o franqueador respalda quando há qualquer tipo de problema. Investir corretamente em uma marca de baixo custo que dê bom retorno é o grande objetivo, mas é necessário muita pesquisa e foco na hora de escolher o que contratar em meio a tantas opções. As obras no ponto de venda físico correspondem a uma fatia muito grande do investimento – aproximadamente 50% – e há vários “pontos de atenção” a serem levados em consideração em um projeto para que a loja seja “vendedora”. Se o projeto não é adequado, todo o dinheiro gasto deixa de ser um investimento e se transforma em custo. “O ponto de venda corresponde a uma fatia considerável do investimento total e PORTANTO É UM PONTO DE ATENÇÃO. O candidato a franqueado precisa escolher uma franquia que tenha uma estratégia de ponto de venda bem pensada, porque a padronização muito rigorosa no pdv engessa demais e deixa o conceito da marca datado. Uma coisa que acontece muitas vezes é que o franqueado escolhe por uma marca com padrão muito rigoroso e, três meses depois, a marca muda o padrão. Isso faz com que loja fique ultrapassada, com conceito antigo. É importante a marca ter um projeto de expansão que permita alguns pontos de flexibilização, e fizemos isso com a Outer”, revela Juliana Neves, arquiteta titular da Kube.
A Outer Shoes, com mais de 40 lojas espalhadas pelo pais, é um exemplo de franquia bem sucedida, com projetos bem executados e, por conta disso, rentáveis. A marca, que participa da ABF Franchising 2018 e foi vencedora no prêmio de melhor stand nos dois anos anteriores, é um case no mercado por conta de seus projetos ao mesmo tempo arrojados e bem resolvidos. O stand deste ano traz um conceito de galeria de arte a céu aberto, inspirada no ponto de venda inaugurado mais recentemente, o Rio Sul. Sem tablado e feito em policarbonato alveolar, material translúcido que permite a visualização de todos os elementos em seu interior, o stand pode ser visto quase que em 360º . O projeto é todo assinado pela Kube Arquitetura, especializada em arquitetura comercial, responsável também pelo projeto das lojas da marca.
Além de criar o conceito e a atmosfera da marca e transparecê-los através da arquitetura do ponto de venda, promovendo uma experiência diferenciada aos clientes, a Kube também desenha todos os móveis e cada detalhe encantador da Outer. No Rio Sul, pequenos espaços de estar, distribuídos ao longo da loja, funcionam como refúgio da agitação da cidade. Um bom exemplo disso é o carrinho de jardinagem, que com uma pia e mangueira reproduz o barulho relaxante da água em movimento. Estes pontos fazem com que o cliente se sinta em casa e à vontade de tocar e experimentar o produto, interagindo com os sapatos, bolsas e acessórios e aprimorando assim sua experiência de compra. Além disso, o vasto repertório de soluções inteligentes que os projetos apresentam, diminui os custos em obras e mobiliário e transforma o projeto da Outer Shoes em um modelo de franquia a ser seguido, posicionando também a marca no mercado.