A construção civil é uma das principais locomotivas da economia brasileira. No último ano, mesmo diante da pandemia, o segmento apresentou crescimento de 9,7% e foi responsável por 2,6% do Produto Interno Bruto no Brasil (PIB), número superior ao registrado em países como Estados Unidos e da Europa. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), em 2022 o setor deve continuar crescendo e a projeção para os próximos 5 anos é de índices mais elevados. A entidade afirma que está trabalhando para dobrar a participação do PIB e gerar cerca de um milhão de empregos capacitados no país.
Para Juliano De Stefani, gestor de expansão e franquias da Rech, rede de peças para máquinas agrícolas e pesadas, o mercado de construção sempre foi e será por muitos anos um dos principais motores de desenvolvimento do país, o que vem criando oportunidades, sobretudo no segmento de franquias, onde a companhia opera e é testemunha do crescente interesse por parte de empreendedores, investidores e empresários.
Segundo ele, a busca por peças e tecnologias que aumentam a produtividade é primordial para o setor da construção se manter competitivo. Assim como muitas empresas, avalia ele, procuram soluções como peças de reposição para garantir maior tempo de uso dos maquinários. “Esses fatores motivam empresários a conhecer e investir em franquias especializadas porque apostam no potencial de expansão do setor da construção nos próximos anos”, diz De Stefani.
Nesse contexto, avalia o executivo, a Rech sai na frente porque oferece uma estrutura completa para atender os candidatos a obter uma franquia da marca. “Além das lojas físicas, contamos com centros de distribuição e oferecemos todo o respaldo necessário para instalação de lojas franqueadas”, afirma.
De acordo com levantamentos de associações e consultorias especializadas em mercado de franquias, a crise sanitária não impediu o avanço do mercado de franquias em diversos setores, o que inclui o segmento de construção civil. Considerando todas as operações (franquias e não franquias), essa área permanece operando e se expandindo desde o início da pandemia.
O gestor da Rech afirma que um franqueado da marca pode faturar até R$ 24 milhões ao ano. O investimento necessário será a partir de R$ 800 mil podendo chegar a R$ 1,5 milhão dependendo do tamanho e localização da loja. O valor inclui um mínimo de produtos para início e padronização da estrutura física no layout da companhia. A metragem média necessária para a instalação da loja é de 500 metros quadrados acima e o franqueado que optar em investir em uma unidade, receberá todo o suporte necessário para a implantação. O retorno do investimento pode variar de 12 a 24 meses dependendo da performance do franqueado.
A Rech opera no modelo de franquias desde 2018, ano que foi adquirida pelo Aqua Capital, maior gestor de fundos de private equity especializado em agronegócio na América Latina. Além das lojas físicas – próprias e franquias – espalhadas pelas principais regiões do país, a rede comercializa as peças para máquinas pesadas e agrícolas através do e-commerce e pelo canal de vendas remota, em uma plataforma omnicanal integrada. Nos últimos dois anos, a companhia mais que dobrou o número de lojas em todo o país e já chega a 53 unidades nas principais regiões do Brasil. Até o fim do ano, a companhia estima chegar a 81 lojas espalhadas pelo território nacional.