A Feira do Empreendedor, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, terminou no dia 21 de fevereiro e atraiu mais de 140 mil pessoas.
Encerrado o evento, o Mapa das Franquias conversou novamente, com Richard Freitas, sócio-diretor da protect, microfranquia home based focada em soluções de seguros para micro e pequenos empresários. Afinal, suas expectativas para a feira se concretizaram?
Confira a seguir.
Mapa das Franquias: Passada a Feira do empreendedor, como a protect avalia o evento? Foi possível vender o conceito a um bom número de pessoas?
Richard Freitas: Reunimos os dados cadastrais de mais de 9 mil pessoas e conversamos pessoalmente com algumas centenas destas, com feedbacks extremamente positivos e motivadores.
Então, só posso afirmar que a Feira do Empreendedor foi um tremendo sucesso para nós!
Mapa das Franquias: Daquilo que é conversado no ambiente da feira, quanto pode se concretizar em negócios de verdade? É feito algum controle ou follow up dos contatos estabelecidos?
Richard Freitas: Obviamente, muitas pessoas com quem conversamos na feira ainda estão indecisas, outras estão reunindo informações de mais de uma rede de franquias ou dos produtos que ofertamos, outras apenas querem ver se tem algo diferente no mercado. Mesmo com aquelas pessoas que foram para a feira com o objetivo de achar o seu futuro novo negócio, temos todo um processo de avaliação de interesses e perfil e a própria pessoa precisa também avaliar com mais calma aquilo que oferecemos.
Neste contexto, fechar negócio em uma feira é mais difícil, mas sem dúvida encontramos um número interessante de pessoas com bastante interesse na nossa marca. Neste momento, já enviamos um e-mail marketing para todos aqueles com quem conversamos. Agora, é o momento de estreitarmos relacionamento, tirar dúvidas mais específicas, irmos avançando no processo de venda de franquias e acompanhar os eventuais casos em que o processo é interrompido.
Se não houvesse um processo claro de o que fazer com os contatos originados na feira, todo o esforço e investimento perderia sentido.
Mapa das Franquias: Um dado importante do perfil do franqueado, segundo nossa entrevista anterior: “nosso franqueado precisa ter no sangue: a oferta do bom atendimento a micro e pequenos empresários, que costumam sofrer com a falta de equipes especializadas em seus negócios e produtos inadequados à sua realidade”. Como se define esse “ter no sangue”? Isso se treina, aprende ou é da personalidade da pessoa? Foi possível localizar pessoas com esse perfil no evento?
Richard Freitas: O próprio Sebrae diz que o empreendedorismo não é algo que a pessoa precisa ter em seu DNA, mas algumas atitudes que a pessoa precisa colocar em prática diariamente. A questão do nosso franqueado bem atender o potencial cliente passa pelo mesmo princípio. Ou seja, nosso franqueado precisa ter vontade de vencer, de crescer profissionalmente e entender que todos adoram ser bem atendidos e respeitados. Confesso que este é um conceito bastante simples, mas convenhamos que é muito pouco praticado. Especialmente no mercado de seguros. E, sinceramente, na feira conseguimos encontrar várias pessoas que demonstraram esse apetite e entenderam nossas ideias que, de tão simples, são rapidamente aprendidas e praticadas. Nosso papel é, justamente, de treinar nossos franqueados para que pratiquem esses conceitos e acompanhá-los no dia a dia para ter certeza de que o conceito não se perderá ou seremos apenas mais uma empresa “comum” no mercado.
Mapa das Franquias: Da última vez que conversamos, a expectativa era de 20 potenciais franqueados envolvidos no processo de prospecção e assinatura de contrato. Esse número se concretizou?
Richard Freitas: Como disse há pouco, o processo de venda de uma franquia não é tão simples e imediato quanto vender um produto no varejo. Mas, devo confessar que fiquei impressionado com a quantidade de pessoas com quem conversamos e, especialmente, com o nível da interação com cada um deles. Ou seja, em alguns dias creio que poderemos ter a gratíssima surpresa de descobrir que aquele número de 20 potenciais franqueados foi largamente ultrapassado.
Mapa das Franquias: Para terminar, alguma coisa mudou na perspectiva da franquia para 2017 após essa experiência na Feira? O quê?
Richard Freitas: Tenho convicção de que, minimamente, atingiremos o que foi planejado para 2017. Como a nossa participação na Feira já fazia parte do planejamento para o ano, não vamos refazer os números no fim de fevereiro. Vamos deixar as coisas acontecerem naturalmente. Continuamos com a plena convicção de que temos um excelente caminho a ser trilhado. A feira apenas nos demonstrou que esta convicção tem uma forte conexão com a realidade, mas precisamos continuar trabalhando firme e com paixão em bem atender nosso potencial franqueado.
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