A crise provocada pelo avanço do Coronavírus tem afetado empresas de praticamente todos os portes e o cenário atual não se mostra otimista com relação à retomada, muito pelo contrário, estima-se um aumento significativo nos índices de desemprego para os próximos meses. Porém, quando olhamos para o mercado do Franchising percebemos boas perspectivas de crescimento ainda para 2020 e um avanço ainda maior para 2021.
E esse otimismo todo do mercado de Franquias não é difícil de explicar: ser dono do próprio negócio é uma ideia que sempre agradou os brasileiros, e nos momentos de crise empreender tem se mostrado a única saída para os profissionais que não conseguem retornar ao mercado de trabalho. Um estudo realizado pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Sebrae aponta que em 2020 o Brasil deve alcançar o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos. Para o franchising o desafio será atrair essas pessoas para investirem nesse modelo de negócio.
Atenta a essas possibilidades, a Flyworld Brasil, franqueadora de agências de viagens com sede em Campinas – SP, que também sentiu os impactos da crise, se mostra otimista para o segundo semestre de 2020. “Assim como grande parte dos mercados, a Flyworld sofreu no início da pandemia, até porque com as fronteiras fechadas e o isolamento social, viajar se tornou inviável. Então, no primeiro momento, nossos esforços foram no sentido de dar suporte a rede de franqueados. Depois disso foi preciso rever o nosso planejamento B2B, pois tivemos sim uma diminuição na procura por franquias. Porém, desde o início de junho percebemos um aumento na procura e até concretizamos algumas vendas. Isso nos deixa muito otimista para o segundo semestre”, explica Márcia Ximenes, diretora de expansão da Flyworld Brasil.
A franqueadora, que tem mais de 30 anos de expertise no mercado de Turismo, prevê 20% de aumento na abertura de novas unidades no segundo semestre desse ano, comparado ao mesmo período do ano passado. Além de atuar em um mercado que vem crescendo ano após ano, o fato de oferecer o modelo de negócio Home Office deve atrair os empreendedores que não dispõe de muitos recursos para investir. “Muitas das pessoas que irão investir em uma franquia agora são aquelas que perderam seus empregos por conta da crise, e ter a possibilidade de empreender no modelo Home Office reduz muito o investimento inicial. Além disso, para se tornar um franqueado Flyworld não é preciso ter experiência no mercado de turismo, pois nós fornecemos todo o capital intelectual para que o empreendedor possa gerenciar com sucesso o seu negócio”, finaliza Márcia.