Depois de ter a quantia referente ao pagamento de todos os funcionários e das despesas do mês roubada, Juliano Alves Ferreira, franqueado do CEBRAC Manaus, no Amazonas, se viu em uma situação que deixaria qualquer empreendedor à beira de um ataque de nervos. Dono de outras duas unidades do CEBRAC, Ferreira perdeu R$ 50 mil no assalto e só conseguiu se estabilizar porque adotava o modelo de gestão da rede franqueadora de trabalhar com um fluxo de caixa projetado para cobrir as despesas dos próximos dois meses.
Esse fluxo de caixa permitiu que – mesmo com o prejuízo que só seria recuperado depois de três meses – Juliano pudesse se reestabelecer com mais tranquilidade e a certeza de que conseguiria honrar seus compromissos sem atrasar pagamentos ou demitir funcionários. “No CEBRAC, temos uma cultura de gestão das unidades que são administradas de forma a sempre termos uma reserva de dinheiro em caixa, visando pagamentos dois meses à frente. Foi assim que consegui amortizar as perdas após o ocorrido e manter a saúde da unidade Manaus Centro”, explica. Ferreira está há 15 anos no CEBRAC.
Durante o assalto, Ferreira foi alvejado por tiros e teve que passar quase dois meses afastado. Porém, o franqueado, que é sócio do CEBRAC Manaus Centro, CEBRAC Cidade Nova (AM) e CEBRAC Maceió (CE), contrariou as ordens médicas e voltou a trabalhar. “Não aguentei ficar longe do trabalho. Gosto de acompanhar tudo de perto e apesar de ainda estar em recuperação, 54 dias depois do assalto eu já estava de volta à escola, cuidando do suporte, da administração e atendendo alunos”, conta.
Apaixonado por educação, Ferreira trabalhava em uma madeireira quando ganhou do antigo chefe um curso no CEBRAC, após ser promovido, e começou a estudar na unidade de Cascavel, no Paraná, em março de 2000. Três meses depois foi convidado a trabalhar como aluno colaborador e logo assumiu as aulas de informática e de administração da escola, conciliando os dois empregos.
Após oito anos lecionando no centro de estudos, o professor recebeu um novo convite da direção da rede para conhecer e prestar suporte a outras escolas em cidades como Londrina, Curitiba e Maceió. Seu bom desempenho e visão para os negócios renderam a proposta para se tornar sócio do CEBRAC Maceió em 2011.
De olho em novas oportunidades de negócios, Juliano, foi a Manaus após se tornar sócio das unidades Manaus Centro e Cidade Nova, onde vive com a família e se divide entre a administração da unidade Centro e o suporte às outras duas unidades, sendo responsável por ministrar treinamentos e atender novos alunos. Recentemente, assumiu a função de supervisor comercial com o intuito de acompanhar todo o processo de captação de alunos.
Juntas, as três escolas atendem cerca de três mil alunos e empregam 130 funcionários. Apesar de traumática, o empreendedor tirou muitas lições de gestão da experiência e destaca a importância dos sócios, da franqueadora e de seus funcionários. “Contar com pessoas de confiança foi determinante. Quando você tem uma equipe que domina os processos e está focada nos indicadores, a margem de erros é muito baixa”, conclui Ferreira, que tem planos se tornar sócio de novas unidades nos próximos anos
Clique aqui e cadastre-se para receber informações exclusivas. É gratuito