Não é segredo que o brasileiro é muito criativo, agora, junte a isso a força de uma mulher com DNA armênio, um povo que tem entre suas características ser muito forte, ligado ao comércio e ao empreendedorismo e muito resiliente. O resultado é uma pessoa com tamanho foco e determinação que não tem medo do impossível, porque sabe que se tiver mais uns minutinhos, ela torna possível.
Flavia Regina Bozian é essa pessoa. Brasileira, descendente de armênios e uma das 24 milhões de mulheres empreendedoras no país. De acordo com pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) sobre o empreendedorismo feminino no Brasil, as mulheres respondem por 34% dos Donos de Negócio, na média nacional.
A decisão de investir em um negócio próprio foi tomada em 2013, quando conheceu a franqueadora Prudential do Brasil, maior seguradora independente do país no mercado de seguros de pessoas. “O modelo estruturado e de alto nível da Prudential Brasil me deu todo suporte necessário para alcançar o sucesso financeiro e empresarial que eu esperava para o meu negócio”, explica Flavia.
Atualmente, a franqueada conta com uma carteira com mais de 700 clientes e vende cerca de oito novas apólices por mês. Encerrou 2020 com um faturamento em torno de R$ 620.000,00 e a expectativa é um aumento de aproximadamente 15% para 2021.
Segundo Flavia, o sistema de franquia é um caminho mais rápido e seguro para obter independência financeira, mas é necessário ter muito foco e dedicação ao negócio para alcançar os resultados. “Consegui comprar um carro zero, o meu primeiro imóvel, pagar a faculdade da minha filha e ainda ter uma reserva financeira, o que nunca consegui antes de adquirir a franquia. Mas nada cai do céu, tudo é decorrência de muito esforço e trabalho”, conclui.
Desafios da vida
No entanto, antes de alcançar o sucesso desejado, Flavia passou por grandes desafios em sua vida. Alguns anos antes de se tornar dona do próprio negócio, teve sua primeira experiência, à frente do negócio da família. Aos 18 anos ela perdeu o pai, que tinha um comércio de artigos de couro e, com a morte dele, tomou a frente do negócio junto com o irmão. A parceria durou cerca de 10 anos, mas devido a mudanças ocorridas no mercado tiveram que fechar as portas do comércio.
Nesse mesmo período ela sofreu mais uma grande perda, a morte do marido. Ficou viúva aos 29 anos e com uma filha pequena para criar. Passou a trabalhar como vendedora em grandes lojas de automóveis para se manter. “Foram dois grandes choques. A morte do meu pai afetou demais nossas vidas, minha mãe ficou com quatro filhos para cuidar. E aí, a história se repete comigo. A perda do meu marido afetou demais a minha vida e a da minha filha, tive que desfazer de grande parte do patrimônio para sobreviver”, relembra.
Um novo propósito
O que a levou a empreender foi a certeza de que seria dona do próprio negócio. Com o suporte oferecido pela franqueadora, os treinamentos, capacitação e a compensação, além da ligação com a própria experiência pessoal, ela se sentiu ainda mais motivada a investir na marca. O propósito da sua atividade é levar para grande parte da população o que hoje só a minoria tem acesso.
“Tenho muita satisfação em oferecer para as pessoas tudo que não tive quando perdi meu pai e meu marido. Levar um seguro para a vida das pessoas, fazer com que elas tenham uma apólice e se algo acontecer estejam resguardadas para evitar o abalo financeiro na família”, afirma.
Reconhecimento e premiação
Sua franquia já recebeu reconhecimentos internacionais, como a premiação PTC em Nova Iorque com três meses de franquia, em Miami, Paris, Havaí e Chicago. Em 2021 se classificou para a PIIC, conferência da Prudential International Insurance que reconhece as melhores corretoras franqueadas e profissionais de cada operação da Prudential pelo mundo.
Mas a empreendedora ainda não se dá por satisfeita. Ela quer receber o prêmio Kiyo Sakaguchi, que reconhece uma corretora franqueada da rede que apresenta os melhores resultados e indica uma instituição filantrópica para receber a doação feita pela seguradora. “Quando eu receber esse prêmio vou indicar a ADERE, uma instituição que atende jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual e da qual sou madrinha”, planeja.
Mercado de seguros
A Prudential do Brasil detém 7,6% de participação no mercado de seguros de pessoas e em torno de 27% do mercado de seguros de vida individual.
Hoje, no País, apenas 15% da população economicamente ativa tem seguro de vida. Nos Estados Unidos são 70% e no Japão e na Coreia, mais de 90%.