Em 2023, a Folks vai investir pelo menos R$ 500 mil em sua expansão. Além de capitais e cidades de porte médio, alvos para o modelo pub – que exige maior estrutura e investimento inicial –, a rede também projeta a abertura de novas unidades em municípios com população entre 50 mil e 250 mil pessoas, ideais para o formato boteco. O modelo foi desenvolvido para adequar-se ao perfil de localidades menores.
O projeto-piloto foi desenvolvido em Cambé, no Interior do Paraná, com investimento próprio da franqueadora. O faturamento projetado por unidade varia de R$ 100 mil a R$ 250 mil. Além das três unidades do boteco em operação, há um contrato fechado para implantação em Presidente Prudente, no Interior Paulista.
“Fizemos um investimento de R$ 300 mil nessa unidade. Foi um sucesso desde o primeiro dia”, explica Albuquerque. “Faturamos 30% acima do que prevíamos e conseguimos colocar o plano que prevíamos. Dali estão saindo todos os manuais e estratégias operacionais.”
Conforme o Head Comercial e Marketing da Folks, Leonardo Leão, a divulgação da nova unidade também exigiu um processo diferenciado. “Sentimos a necessidade de construir estratégias offline, além das online já dentro do escopo da franqueadora, e juntamos as frentes comercial e de marketing para execução do projeto”, conta Leão. “A junção das estratégias desenvolvidas com a execução completa do projeto faz com que alcancemos o ‘barulho’ necessário para nossa chegada nas cidades menores.”
Ambiente rústico e atmosfera animada
A proposta da Folks Pub é unir a elegância das public houses britânicas com a energia das baladas brasileiras. O modelo baseia-se em casas pequenas e intimistas, que recebem como atrações cantores promissores, em início de carreira. Em um ambiente rústico, com uma atmosfera animada e muita música sertaneja, oferece um cardápio de cervejas, drinques e petiscos.
O interior, decorado com referência aos clássicos filmes de velho oeste e os móveis e objetos em madeira alinhados ao palco próximo ao público, formam o clima acolhedor e intimista. Os drinks personalizados, a música ao vivo e o ambiente propício a interações sociais, atraem adultos, jovens e universitários que buscam se divertir com os amigos ao som de um dos ritmos mais populares no Brasil.
Se a “sofrência” domina as letras das músicas sertanejas, os números do setor são bastante otimistas. Antes da pandemia, o segmento movimentava cerca de R$ 4 bilhões apenas com os shows.