O aumento de novos empreendimentos no mercado de lazer tem impulsionado a fabricação e vendas de piscinas de fibra, bem como a diversificação dos serviços de limpeza e manutenção, além da comercialização de acessórios para o setor. Se estrategicamente bem posicionadas, essas fábricas tendem a fazer uma enorme diferença não apenas para o lojista, mas também para o próprio cliente, principalmente em relação ao tempo de espera para receber o produto e evitar gastos de deslocação.
Considerada entre as cinco maiores fabricantes de piscinas do Brasil, a Solário Piscinas – franquia com mais de 30 anos de mercado, soma três parques industriais localizados estrategicamente na região Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país.
Felipe Pirassolo Martinez, diretor-executivo da Solário, conta que a instalação da primeira fábrica ocorreu em 2017 em Ibirá, interior do estado de São Paulo. “O local não poderia ser outro, pois toda nossa história se iniciou em São José do Rio Preto (distância de 39 km até Ibirá), às margens da rodovia Washington Luiz”, diz.
Em cinco anos, outras duas novas fábricas foram construídas para atender um número maior de clientes, principalmente fora do Sudeste. Ano passado, a cidade de Abadiânia (GO) foi escolhida por estar apenas 90 km da capital, a maior e mais populosa cidade do estado e apenas 117 km de Brasília (DF), cidade com maior número de piscinas instaladas por habitantes no Brasil. Sua localização facilita a entrega de piscinas para toda região Centro-Oeste do país e a isenção de impostos para franquias no estado de Goiás, o que faz com que sua localização seja considerada estratégica para o negócio da marca.
Recentemente, Teixeira de Freitas (BA) iniciou sua operação fabril pensando em conseguir atender todo o Espírito Santo e o Sul da Bahia, uma vez que está localizada a apenas 150 km de São Mateus, umas das cidades mais prósperas do Espírito Santo e apenas 370 km da capital, Vitória.
“Com a instalação dessas fábricas em regiões centrais conseguimos abastecer todo o Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Nordeste com facilidade, já que essas cidades estão localizadas em polos comerciais ou próximos deles”, afirma o diretor.
Geração de empregos
Com a abertura da nova fábrica na Bahia, a franquia Solário pretende empregar cerca de 50 pessoas diretamente dentro da indústria e gerar mais 100 empregos indiretamente com a abertura de novas lojas. Além disso, a abertura de uma nova indústria em cada região movimenta todo centro de construção civil, já que a instalação de uma piscina está atrelada a reforma ou construção de um imóvel.
Hoje a rede emprega uma média de 40 funcionários por fábricas, totalizando cerca de 120 funcionários nas três unidades. Já quando o assunto é referente às lojas, esses números são ainda maiores, com uma média de cinco funcionários por operações, a franquia gera 250 empregos diretamente e mais 200 indiretos.
Escolha do local
O diretor executivo revela que as escolhas para instalação dos parques fabris são feitas com base na facilidade logística que essa região poderá fornecer à marca, normalmente cidades perto de polos comerciais e industriais, onde há também facilidade de contratação de mão de obra e compra de insumos. Além disso, a região deve ser favorável à abertura de novas lojas físicas, com uma economia forte e promissora.
Produção a todo vapor!
A fábrica de Ibirá (SP) é a que tem maior produção, atualmente, por atender a maioria das unidades franqueadas, ou seja, 70% de toda a rede, e que estão localizadas no estado de São Paulo. “Somente este ano essa fábrica está com uma média de 300 piscinas vendidas por mês. A expectativa é que esse número aumente para 600 piscinas comercializadas por mês com a chegada do verão”, finaliza o executivo.
A média de produção de cada uma das três unidades é de 15 piscinas por dia, totalizando 300 piscinas no mês. Com a chegada do verão a expectativa é que esse número quase dobre, chegando a produzir 800 piscinas por mês.
Enquanto a venda de produtos, que tem como carro-chefe a comercialização itens para manutenção de piscinas, como: cloro, clarificantes e algicidas, a expectativa é que o faturamento aumente em 30% até o final deste ano.