Heber Aguiar sentiu na pele os efeitos da crise das metalúrgicas. O engenheiro trabalhava em uma das maiores mineradoras do país quando foi demitido, em 2015, após período afastado para tratar um câncer. Com o dinheiro da rescisão, investiu na Help Home – microfranquia de manutenção e reparos – e já faturou R$ 200 mil em seu primeiro ano de operação.
A escolha pela rede se deu pelo baixo investimento inicial e também pelo setor ser mais imune à crise. “Reparos e manutenções serão sempre necessários em algum momento, ainda mais quando as pessoas estão evitando comprar imóveis novos e fazendo obras nos antigos”, comenta o empreendedor. Ele acrescenta, ainda, que se trata de uma empresa especializada em um mercado majoritariamente informal: “A Help Home traz credibilidade e profissionalização ao segmento”.
A inauguração da primeira unidade em Curitiba foi em fevereiro de 2015 e, após seis meses, Aguiar já havia obtido o retorno do valor investido. Inicialmente, a filial atendia apenas a região de Água Verde; hoje, Aguiar já possui duas bandeiras da marca e sete bairros recebem os serviços da Help Home.
Um dos fatores para o sucesso do negócio foi a parceria que a rede mantém com grandes empresas, como a Saraiva. “O leque de atendimento da Help Home é bem amplo – casas, condomínios, empresas – e a matriz faz a ponte com clientes corporativos”, explica o franqueado, que dá outro conselho: “Para obter êxito é preciso acompanhar as obras de perto e estar presente em tempo integral”.
Para o ano que vem, Aguiar quer contratar mais mão de obra para atender a demandas maiores e expandir o negócio. “A meta é ir para outros bairros e, quem sabe, até abrir uma nova unidade”, conta. Com isso, o plano é dobrar o faturamento da microfranquia. “Não tem crise para quem está em uma rede que se dedica ao cliente”, afirma.
Para abrir uma unidade da Help Home, o investimento inicial é de cerca de R$ 23 mil, inclusos taxa de franquia, capital de giro, material de marketing e de apoio e os uniformes da equipe. Os royalties mensais são fixos e não há fundo de propaganda. A previsão de retorno é de seis meses e o faturamento gira em torno de R$ 50 mil mensais.
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