O inglês está entre os idiomas mais falados no mundo e tem se tornado um requisito obrigatório para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho. O quanto antes a pessoa começar a desenvolver essa habilidade, melhor. Mas segundo um levantamento feito pelo Instituto Cultural do Reino Unido (British Council), cuja missão é difundir o conhecimento da língua inglesa e sua cultura mediante a formação e outras atividades educativas, apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês – e, destes, apenas 1% apresenta algum grau de fluência.
Um pequeno recorte de dados compilados em estudo publicado pela mesma instituição, sobre o ensino de inglês na escolaridade pública brasileira, por exemplo, acerta em cheio nos desafios que vêm sendo enfrentados diariamente nas escolas, nas salas de aula de língua inglesa. Os 1.269 professores do idioma de escolas de nível fundamental e médio entrevistados elencaram como as suas três principais dificuldades o acesso a recursos didáticos, seguida da desvalorização e distanciamento da área e das dificuldades de planejamento. Esses dados não anunciam nenhuma novidade, mas extraem do senso comum as insatisfações e críticas daqueles que entram na sala de aula diariamente. É por isso que, para alcançar o domínio da língua, pais e alunos permanecem recorrendo às escolas exclusivas de idiomas.
“As escolas de inglês oferecem toda a estrutura que o meu filho precisa, ou seja, material didático, professores com vivência internacional, além de aulas exclusivas para sanar dúvidas. Com o auxílio de novas tecnologias, o aprendizado nas escolas de idiomas também está cada vez mais efetivo e certeiro. Não abro mão disso tudo”, opina o engenheiro Luciano Motta, que fez questão de matricular suas duas filhas em escolas de idiomas. “A Luiza, minha filha mais nova, se adaptou a um método mais tradicional de aprendizagem e a Lúcia, a mais velha, escolheu aprender o idioma em dois anos e meio, com uma metodologia exclusiva. Mas ambas decidiram cursar o idioma em escolas exclusivas de inglês, que também aplicam testes de proficiência”, destaca.
Para a microempreendedora Mary Delgado, contar com professores para tirar suas dúvidas, além de ter o compromisso de aprender algo novo duas vezes por semana são diferenciais decisivos “O compromisso de ter que comparecer a uma aula garante que você sempre tem algo novo para aprender. Sem dizer que posso contar com um curso formulado por alguém que entende do assunto, que desenvolveu uma metodologia com conhecimento de causa. Para mim, isso é imprescindível”, defende.
Para Leonardo Paixão, diretor da inFlux Franchising, aprender inglês em uma escola de idiomas é fundamental, tanto para crianças quanto para adultos “As instituições de ensino de idiomas possuem metodologias que já foram testadas e aprovadas pelos estudantes. Algumas escolas são autorizadas a aplicar testes de certificação internacional. Além disso, as escolas de idiomas proporcionam situações reais do dia a dia para se praticar. Por isso, os pais procuram as escolas de idiomas com mais confiança”, afirma o diretor.
Inglês para o mercado de trabalho – Estudar em uma escola de idiomas ainda é muito importante para aqueles que procuram aperfeiçoar o inglês para uma vaga de emprego, por exemplo, ou ainda alavancar a carreira. Tem também, aqueles que buscam a escola para se preparar para uma viagem internacional, como mestrado ou intercâmbio. “O aprendizado dentro das escolas especializadas é de grande valia. Os alunos contam com professores e aulas de reforços que tem apenas o intuito de ensinar uma nova língua. É a nossa especialidade, é a nossa expertise”, finaliza Paixão.
Escolhendo a melhor escola – Fatores como metodologia, professores, localização, preço, horário de aula e material didático devem ser levados em consideração ao escolher a melhor escola de inglês para as necessidades do aluno. Não existe uma “fórmula mágica” que reúna todas as características ideais e funcione para todos os alunos.
Por isso, o melhor a fazer é analisar as características das escolas de inglês próximo da residência ou trabalho (se for muito fora de mão, é melhor não correr o risco de o aluno faltar muito e abandonar o curso). O ideal é descobrir qual delas oferece o que o aluno precisa, com custo-benefício que caiba no orçamento e, principalmente, uma metodologia que funcione para ele.
Depois de selecionar umas duas ou três opções, o ideal é procura fazer aulas experimentais. Escolas de inglês consagradas costumam oferecer uma aula grátis para que os futuros alunos tenham contato com a metodologia, a infraestrutura da escola, o professor e o material didático. Essas aulas demonstrativas funcionam como um “test-drive”. O aluno assiste sem compromisso e, se gostar, efetua a matrícula.
Outra característica que pode ajudar na escolha é buscar instituições de referência, que podem até ser desde pequenas até grandes e recentes, desde que bem recomendadas por pessoas da confiança do aluno. Na dúvida, escolas de renome, com boa avaliação no mercado, costumam ser uma aposta mais segura.
