Existem acontecimentos que são capazes de nos fazer refletir sobre a vida e alterar radicalmente nossa trajetória. No caso de Ricardo Cruz, então um empresário bem sucedido do ramo de motos, a mudança começou com um problema de saúde enfrentado por sua mãe, e se concretizou depois de um assalto na concessionária. Após ficar em estado grave em decorrência do atentado, ele resolveu vender todas as suas lojas e recomeçar do zero no ramo de produtos naturais. Nascia assim, em 2010, a Nação Verde, rede com mais de 100 lojas que hoje faturam R$11 milhões ao ano.
Prestes a completar 10 anos como rede, desde o princípio a Nação Verde tem a preocupação com o bem estar em seu DNA. Segundo Ricardo, a ideia de investir no segmento de produtos naturais veio a partir de uma doença de sua mãe, diagnosticada em 2007. “Na época eu já era um empresário de sucesso e tinha cinco negócios na área de motos, mas não sentia propósito naquilo que fazia”, revela.
Depois de importar um produto chamado Aloe Potion para o tratamento e ver o papel dele na recuperação de sua mãe, ele resolveu produzir o composto no país, através de uma fazenda em Santa Catarina. “Nessa época, eu vivia uma grande contradição. No andar de baixo da concessionária, vendia motos e via muitas pessoas se acidentarem e sofrerem. Já no andar de cima, eu levava saúde para os clientes e tinha retornos muito positivos”, recorda.
Dividido, Ricardo só optou pelo caminho natural após ser vítima de um assalto, o terceiro em sua loja. Dessa vez, porém, o empresário foi baleado e ficou em estado grave. Ao se recuperar, decidiu vender as cinco concessionárias e apostar tudo no ramo verde. Assim, em 2010, a Nação Verde nasceu como uma loja de 30 metros quadrados no bairro de Santana, em São Paulo. O sucesso veio rápido, e em pouco tempo o local atingiu o faturamento mensal de R$50 mil. Com uma metodologia e um modelo de negócio bem desenvolvidos, o empresário decidiu que era hora de dar o próximo passo, transformando a empresa em uma rede de franquias em 2012.
Franquias acessíveis
Após ver o crescimento da marca com as unidades presenciais, Ricardo resolveu criar um novo modelo que fosse mais versátil e acessível para novos investidores. Desse modo, a Nação Verde lançou, em 2020, seu modelo de franquias digitais, com valores de aquisição que variam entre R$10 mil e R$25 mil.
“Criamos as franquias digitais como uma opção viável para quem ainda não tem condições de investir nas unidades convencionais, mas deseja conhecer a marca de perto e gerar renda com produtos naturais. Trata-se de uma porta de entrada importante, pois temos franqueados que começaram no digital, levantaram recursos e hoje possuem nossa loja física”, revela Ricardo Cruz, CEO da rede.
As franquias digitais da Nação Verde estão disponíveis em três diferentes opções. A primeira, chamada Home Digital, demanda investimento de R$10 mil. Nela, o parceiro realiza vendas através do site da marca e recebe uma comissão de 25% sobre os negócios que fecha. Todas as entregas ficam a cargo da franqueadora.
Já a segunda é a Móvel, cujo investimento inicial é de R$15 mil. Por meio dela, o franqueado recebe um estoque e um display inteligente, que permite exibir os produtos em feiras e eventos. Nesse modelo, que conta com um aplicativo para delivery que proporciona 100% de lucro ao franqueado, as vendas e entregas ficam a cargo do próprio investidor. Por fim, há a terceira opção, chamada Home Based, que une as duas anteriores. Assim, com um aporte de R$25 mil, o interessado pode fazer tanto as vendas físicas quanto digitais.