Empreendedoras do setor odontológico contam como é gerenciar negócio próprio

O Brasil é o país com o maior número de dentistas no mundo e, de acordo com dados recentes do Conselho Federal de Odontologia (CFO), há mais mulheres do que homens exercendo a profissão. Atualmente, mais de 55% dos dentistas brasileiros são mulheres.

Sendo esta uma profissão predominantemente feminina, é de se imaginar que nesta área haja também mais mulheres donas de seu próprio negócio. Pelo menos na Odontoclinic, primeira rede nacional de franquia de clínicas odontológicas, o empreendedorismo feminino vem aumentando.

Mulheres como Tamara, Michelle, Luana e Karen construíram suas próprias clínicas e são responsáveis pela gestão destas que são algumas das unidades com os melhores resultados da rede. Todas elas se dedicam diariamente ao sucesso de seus empreendimentos e se orgulham de serem donas de seus próprios negócios.

Empreendedorismo aliado à maternidade 

A dentista Tamara Vilela de Pinho Leite, de 36 anos, é dona da unidade da Odontoclinic no bairro Vila Mariana, em São Paulo. A ideia de empreender veio durante a licença-maternidade de seu terceiro filho, em 2017. Enquanto estava de licença, Tamara começou a pesquisar opções do setor odontológico para investir, até que descobriu a Odontoclinic. “Conheci a Odontoclinic pela internet e a parte de ortodontia da rede me interessou demais, porque era muito melhor que das demais”, conta Tamara.

Ela estava acostumada a mudar de cidade por conta do emprego de seu marido. Quando ela abriu a sua clínica, foi hora de o marido mudar por ela. “A gente morava em Campinas quando eu decidi abrir a minha unidade em São Paulo. E, dessa vez, a família inteira se mudou por minha causa. Foi uma aposta que deu certo, uma decisão muito feliz”, celebra a empreendedora.

Para Tamara, ter a sua própria clínica permitiu que ela unisse as duas coisas de que mais gosta: a maternidade e a odontologia. “Eu sempre priorizei a maternidade, mas ao mesmo tempo eu nunca quis abrir mão da minha carreira. Hoje, consigo fazer as duas coisas e me sinto realizada. Para se ter uma ideia, a minha filha de 13 anos quer até ser empreendedora por minha causa e pergunta até sobre faturamento”, diverte-se. Mas, faz uma reflexão: “não é fácil para nós mulheres empreendermos, porque o mundo ainda é muito machista. Até hoje, infelizmente, acabamos ouvindo um comentário infeliz vez ou outra, mas eu tenho esperança de que isso pode mudar”.

Veia empreendedora

Já para a dentista Michelle Ponce Pinto, franqueada da Odontoclinic em Campinas, o mais legal de empreender é poder ser livre para criar coisas novas nos negócios constantemente. “Eu tive consultório particular desde que saí da faculdade, então sempre tive que lidar com gestão e tomar decisões. Nunca trabalhei com carteira assinada, nem sei o que é isso na minha vida. O que eu mais gosto é ter minha minha autonomia, poder ser criativa. Não consigo me ver trabalhando todo dia num lugar sem poder criar coisas mirabolantes, depender dos outros para isso”, diz Michelle.

“Na época da faculdade, me diziam que não valia a pena abrir meu próprio consultório, mas eu nunca acreditei nisso. Eu abri o meu e deu certo, porque eu nasci com uma veia empreendedora. Dificuldades para empreender sempre há, você faz dívida, paga, muda de rumo, mas meu perfil empreendedor não deixa a peteca cair nunca. Fiz a empresa crescer e tenho planos futuros de investir mais. Ser empreendedora depende de uma somatória de competências”, completa.

Em Montes Claros (MG), a responsável pela Odontoclinic é Luana Rocha, que garante que sempre teve o empreendedorismo em sua veia. “Eu sou dentista e antes de ter minha unidade da Odontoclinic, eu atendia na clínica de outras pessoas, mas eu sempre tive o empreendedorismo muito forte na minha veia. Eu queria montar um negócio para mim, mas como em nossa formação de dentista não temos base comercial e administrativa, optei por uma franquia da Odontoclinic por causa do know how e suporte da franqueador”, conta Luana.

Para Luana, a grande vantagem de empreender é a liberdade. “Por mais que eu trabalhe o tempo todo, tenho liberdade para viajar, cuidar da minha agenda pessoal e total flexibilidade”, diz.

Referência

Karen Bertholine é dona de duas unidades da Odontoclinic em São João da Boa Vista. Hoje, suas unidades são umas das mais bem-sucedidas da rede de franquias odontológicas. Sua primeira loja fez tanto sucesso que Karen teve que abrir uma segunda para dar conta de atender toda a demanda: em três anos o número de clientes de Karen saltou de 345 para 3.500.

A dentista nunca tinha tido experiência em gestão antes de ter seu próprio negócio. “Eu não tinha nenhuma familiaridade com essas questões de gestão e administração. O que me ajudou completamente é que eu tive muito apoio da franqueadora. Eu aprendi muito sobre isso e certamente eu não teria conseguido sozinha”, conta Karen. A empresária conta, ainda, que agora vai centrar esforços no dia a dia das clínicas, mas que não descarta abrir outras unidades no futuro.

A primeira unidade de Karen Bertholine já foi vencedora de um dos prêmios mais importantes da rede como maior crescimento dentre as clínicas mais maduras. Além disso, a unidade foi a que mais vendeu o Alinhador Transparente Odontoclinic nos últimos dois anos. O NPS (Net Promoter Score) da loja – metodologia usada pela Odontoclinic para medir o desempenho e qualidade das unidades – é um dos maiores. A qualidade do atendimento já está refletindo ótimos resultados: em pouco mais de um mês em operação, a nova unidade já está prestes a bater sua meta financeira.