Dia dos Pais registra queda de 11,7% no fluxo de pessoas em lojas do Varejo

O fluxo médio de pessoas em lojas no Dia dos Pais apresentou queda de 11,7% na comparação com o mesmo período de 2014. Os dados são do IVC SAZ (Índice de Consumidores no Varejo Sazonal) divulgado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Virtual Gate, empresa especializada no monitoramento de tráfego de pessoas em lojas.

De acordo com o estudo, no sábado que antecedeu a data (dia 08/08) houve crescimento de 50% em relação à média dos dois sábados anteriores. Já as compras de última hora resultaram em crescimento de 37% na semana do Dia dos Pais na comparação com as duas semanas anteriores. Contudo, o fluxo médio diário de 2015 registrou queda desde o fim de julho, na comparação com mesmo período de 2014.

“Os números do estudo foram ao encontro do esperado: maior movimento de compra mais próximo da data, mas nada significativo, mantendo uma queda acentuada maior que a registrada no Dia das Mães e de Namorados”, destaca Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Comparativo
O ICV SAZ (Índice de Consumidores no Varejo Sazonal) referente ao Dia dos Pais aponta que a data foi a que mais teve queda no fluxo de pessoas em lojas (-11,7%) quando comparada ao Dia das Mães (-9,4%) e Dia dos Namorados (-8,3%). “Os números refletem o cenário econômico e a baixa confiança do consumidor”, analisa Caio Camargo, diretor de Relações Institucionais da Virtual Gate.

Nas três ocasiões, o maior movimento de pessoas em lojas foi registrado na semana que antecedeu a data comemorativa. Na opinião de Heloísa Cranchi é preciso que o varejista fique atento a essas variações para traçar suas estratégias. “O consumidor está sempre à procura de melhores preços, isso explica a ida às lojas em cima da hora”, comenta.

O ICV SAZ (Índice de Consumidores do Varejo Sazonal) foi desenvolvido para medir o desempenho do fluxo de clientes/consumidores durante uma data específica que antecede sua divulgação. A base conta com mais de 1200 pontos de medições (lojas) e adota a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, na sua versão mais atual 2.0. O ponto de referência é base 100 = Janeiro de cada ano para comparativos anuais, e base = 100 primeiro mês analisado no comparativo mês a mês.

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