Quando se fala em comida japonesa no Brasil, o primeiro prato que vem à cabeça é o sushi, normalmente, em sua versão com salmão cru e alga na parte externa. Ele tem até um dia próprio, comemorado em 1º de novembro, data de origem nipônica, posteriormente adotada por aqui. E é claro que a rede de franquias de culinária japonesa fast-food, a Jin Jin, é especialista na iguaria, trazendo diversas variedades em seu cardápio.
Segundo a marca da Halipar (Holding de Alimentação e Participações), o prato é responsável, em média, por 60% do faturamento das unidades, somando os consumos na pista e à la carte. Isso se deve, além da popularidade da comida, ao grande número de opções disponíveis.
Sushi e sua definição
Muita gente pensa que sushi é apenas o “rolinho” cortado, com alga, arroz e o recheio, porém a definição é bem mais simples e abrangante. Isso porque, no Japão, ele é sinônimo de shari (arroz com vinagre), com ingredientes como frutos do mar, vegetais, entre outros. Dessa forma, são muitas as variações possíveis, como os hossomakis (rolinho com a alga por fora), uramakis (rolinho com arroz por fora), niguiris (bolinho de arroz com uma fatia de salmão ou outro ingrediente por cima), joes (bolinho de arroz com uma fatia de peixe ou vegetais enrolados), entre outros.
Na Jin Jin, são muitas as opções, que totalizam, em média, mais de 96 mil sushis produzidos por loja mensalmente, somando mais de duas toneladas. O principal deles é uma receita tipicamente brasileira: o hot roll, um hossomaki de salmão empanado e frito, muito apreciado por aqui e que atrai pessoas que não se interessam pelos pratos frios. Só dele, são produzidas 49,6 mil peças, em média, por loja, totalizando 1,4 tonelada.
Entre os ingredientes principais, o arroz japonês é, de longe, o mais consumido na preparação dos pratos, com cerca de 1,2 tonelada por loja ao mês. O salmão, principal carne utilizada na rede, fica em segundo lugar, com 450 quilos por loja, enquanto o cream cheese, terceiro colocado, tem 390 kg consumidos mensalmente. Outro elemento, o nori (alga marinha), tem 3,5 mil folhas utilizadas por mês, em média.
Sucesso
Um dos principais motivos do sucesso da culinária japonesa e dos sushis por aqui é que o Brasil é o país com maior população nipônica fora do Japão. Estima-se, por números da Embaixada do Japão, que são 2 milhões de descendentes dos imigrantes que desembarcaram do navio Kasato Maru, no Porto de Santos, há 115 anos.
Além disso, as receitas adaptadas pelo criativo povo brasileiro, como os hot rolls, sushis doces, sushis com frutas e vegetais típicos, entre outros, ajudaram a popularizá-las em território nacional. Muitas pessoas, inclusive, “se iniciam” no mundo dos sushis por meio dessas receitas diferentes das originais.
De acordo com Rodrigo D’Agostino, gestor da Jin Jin, a versatilidade da iguaria é um dos principais motivos de sucesso. “É incrível como é fácil criar receitas e adaptar os sushis para nossa realidade e necessidade dos clientes. Para quem não gosta de alga, por exemplo, existem versões específicas; ou, então, para as pessoas que não gostam das versões cruas, foi criado o hot roll. Tem sushi para todos os gostos, o que possibilita a Jin Jin a atingir um público muito maior do que outros tipos de culinária. Hoje, é nosso carro-chefe e principal responsável pelo sucesso da marca”, detalha.