“Queridinho” da culinária asiática no Brasil, o salmão tem seu próprio dia comemorado em 18 de março, se mantendo no topo entre os pescados, graças a sua versatilidade, sabor e valores nutricionais. E é claro que a maior rede de culinária japonesa fast-food do Brasil em shoppings, Jin Jin, da Halipar (Holding de Alimentação e Participações), tem o peixe como seu maior destaque no cardápio. Utilizado em diversos pratos e no self-service, são consumidas cerca de 20 toneladas de salmão, por mês, na rede (70 lojas).
A versatilidade do peixe nas receitas é o grande destaque, já que ele pode ser consumido cru, grelhado, frito, assado, entre outros, podendo ter até sua pele utilizada, a chamada skin. Ele também pode ser combinado com diversos ingredientes, desde um arroz primavera até as famosas algas. Quase metade do cardápio é composta por pratos com opções que incluem o salmão, com destaque para o tradicional sashimi, mas também com uma cartela composta por diversos sushis, como hossomakis, uramakis, niguiris, carpaccio e joes, além dos temakis e de pratos executivos, como o salmão grelhado com cream cheese. Os pokes também são opções muito procuradas na rede, com nove opções exclusivas para os clientes, sendo quatro delas com salmão na composição: Poke Sashimi e Crispy, Poke Salmão e Grill, Poke Salmão e Shimeji e Poke Salmão Misto, este último o mais vendido no delivery.
De acordo com Rodrigo D’Agostino, gestor da Jin Jin, o peixe é um dos favoritos dos clientes da rede. “Os pratos que levam esse ingrediente são os mais vendidos na Jin Jin e notamos que a reposição na pista self-service sempre é necessária, seja o salmão cru, frito ou grelhado. O público brasileiro demonstra uma verdadeira paixão”.
Curiosidades
O salmão tem uma série de particularidades e é considerada uma carne saudável sendo muito utilizado em dietas, graças aos valores nutricionais, como o ômega 3. Ele também é rico em vitaminas e minerais, sendo um ótimo antioxidante, ajudando a resguardar o corpo e diminuindo as chances do desenvolvimento do mal de Alzheimer e da osteoporose.
O peixe também é uma das poucas carnes consumidas totalmente cruas, muito graças à cultura japonesa, mas também por ter uma digestão mais fácil do que a carne vermelha.
Apesar de ter origens europeias, o salmão que consumimos no Brasil é proveniente do Chile, num acordo que completou 40 anos em 2023, sendo o terceiro maior comprador, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão e sendo responsável pela destinação de 10% da produção chilena. A importação se dá porque, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o país sul-americano tem mares com temperatura fria, condição ideal para o peixe. Os pescados criados no Brasil, por exemplo, para sobreviverem, precisam ficar em cativeiro e com temperatura controlada.
E o consumo nessas quatro décadas tem sido cada vez maior. Segundo a Cermaq Brasil, empresa líder mundial na produção do pescado, houve crescimento de cerca de 6% nos últimos cinco anos no consumo de salmão no Brasil. Outro dado relevante é da Salmón de Chile, que revelou que o país ultrapassou a marca de 1,1 milhão de toneladas de peixes nos últimos dois anos.
Uma outra curiosidade é que a cor “salmão” é “fake news”: O alaranjado do peixe não é natural, mas, sim, uma consequência do contato com um pigmento chamado astaxantina, proveniente de algas, camarões e de outros organismos unicelulares. Sem ele, a carne seria apenas branca.