Dia das Mães: conheça histórias de mulheres que empreendem junto com suas filhas

Mães e filhas contam como é a experiência de abrir um negócio juntas

De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2019), a estimativa do número de mulheres empreendedoras no País, em 2019, foi de 25,8 milhões. Em comemoração ao Dia das Mães, algumas dessas mulheres, que empreenderam junto com seus filhos ou filhas, compartilham suas histórias.

Fátima Floriano de Souza, 62 anos, e sua filha Priscila Floriano Pissardolee, 35 anos , são franqueadas da rede de spas urbanos Buddha Spa.

Fátima era gerente de um escritório de advocacia, contabilidade e imobiliário, e sempre teve vontade de empreender em algo fora dessa área. Sua história empreendedora junto com a filha e sócia começou após Fátima ter analisado um contrato da franquia de uma de suas clientes, que estava abrindo uma unidade do Buddha Spa.

Ao pesquisar tudo a respeito da marca, percebeu que esta seria uma ótima opção para iniciar o seu empreendimento. “Sempre gostei do segmento de saúde e bem-estar e, quando vi que poderia unir um bom investimento com algo que eu gostasse, não poderia perder a oportunidade”, diz Fátima. Com isso, ela propôs à filha abrirem o negócio juntas.

Priscila, que é fisioterapeuta e também sempre teve a ideia de empreender, topou assim que conversaram a respeito. Há mais de três anos se tornaram sócias e hoje administram duas unidades do Buddha Spa, uma no bairro da Aclimação, na cidade de São Paulo, e outra dentro do hotel Blue Tree Alphaville, na Grande São Paulo. As duas estavam estudando abrir mais uma unidade em 2020, mas com a pandemia decidiram adiar os planos para 2022. “Trabalhar com a minha mãe é muito bom, cada uma tem a sua área e ninguém se intromete na função da outra”, diz Priscila. Elas ressaltam que nem sempre tudo são “flores”. Priscila diz que as duas têm personalidade forte, porém existe muito respeito e confiança. “Ter minha mãe como sócia me deixa mais tranquila, já que existe uma melhor compreensão de tudo.”

Para quem deseja investir na marca, o investimento inicial (capital de giro, custo de instalação e taxa de franquia) é entre R$250 e R$450 mil.

Rosiris Braga, 64 anos, e Marcela Braga, 36 anos e grávida de oito meses, são franqueadas da rede de escolas de idiomas CNA.

Rosiris, antes de abrir sua própria escola de idiomas, foi professora durante três anos da rede CNA, e foi daí que surgiu o amor e admiração pela marca. Em 1996, surgiu uma oportunidade para ela e seu marido investirem no primeiro empreendimento, uma unidade do CNA em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Em 2010, ela abriu a sua segunda escola da rede, a unidade Artur Alvim, também na zona leste da cidade. Esta teria uma novidade, uma sociedade com sua filha Macela.

Terapeuta ocupacional, Marcela largou tudo para seguir carreira com os pais cuidando das duas unidades. “Trazer a Marcela para empreender junto conosco foi ótimo, pois além de confiar plenamente nela e na profissional que ela é, ela trouxe um olhar mais tecnológico e inovador para as escolas”, diz Rosiris.

Para quem quiser investir na franquia, existem os seguintes modelos: Studio, Compacta, Pequena, Média, Grande e Franquia Escola. Com o investimento total aproximado: a partir de R$ 35 mil.

Priscyla Prado Henrard, 45 anos e a filha Camila Henrard Ribeiro Ritter, 26 anos, são franqueadas da rede de castanhas Nutty Bavarian.

Quando Priscyla trabalhava em navios de cruzeiro, um colega comentou que estava pensando em abrir uma franquia da Nutty Bavarian. Isso foi em 2017, mas a semente foi plantada naquele dia. A partir de então, ela passou a prestar atenção na marca e, ao final de cada viagem, quando desembarcava no aeroporto e sentia o cheirinho das castanhas glaceadas, sempre comprava um zip de nuts para levar para casa, mentalizando que um dia teria um quiosque daqueles.

O tempo passou e há um ano ela conquistou o tão sonhado quiosque da Nutty Bavarian no Shopping Cidades dos Lagos, em Guarapuava, no Paraná. “Estamos super-realizadas com a escolha da franquia”, diz Priscyla. Sua filha, Camila, faz o administrativo da empresa e Priscyla trabalha na linha de frente do quiosque. “Adoro trabalhar com ela porque nos completamos, cada uma tem um ponto de vista e vê as coisas de um jeito diferente. Isso é legal porque quando jogo uma ideia, ela me ajuda e melhoramos a ação juntas e vice e versa. Isso é fantástico, pois cada dia vamos nos reinventando e nos descobrindo como empreendedoras”, acrescenta Priscyla.

Para quem quiser investir em um quiosque da marca o valor inicial é de R$ 99 mil reais.

Elisabete Garrucho Martins de Lima, 56 anos, e sua filha Camila Garrucho Martins de Lima, 31 anos, são franqueadas da rede de escolas de idiomas Rockfeller Language Center.

Elisabete conta que a experiência de trabalhar com sua filha tem cerca de quatro anos, quando já haviam trabalhado juntas em outro empreendimento educacional. Em 2020, adquiriram uma franquia da Rockfeller, em São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista e, desde então, administram juntas.

“Ter a minha filha para dividir o trabalho é muito gratificante”, diz Elisabete. “Ela é meu braço direito e esquerdo. Falamos de trabalho até na hora de dormir.”

Para quem deseja investir na marca, o investimento inicial para o modelo tradicional é de R$ 150 mil a R$ 400 mil e para o modelo compacto é a partir de R$ 90 mil.