Mesmo com o país em crise, comer fora de casa está ficando cada vez mais frequente na vida do brasileiro. A diversidade de refeições como fast foods, porções e lanches agradam todos os tipos de público. Segundo a última pesquisa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o brasileiro gasta cerca de 25% de sua renda com alimentação fora do lar.
O setor de alimentação possui um grande potencial de mercado em todo mundo, como comprova o estudo da Associação de Bares e Restaurantes – Abrasel – que mostra um crescimento acima de 10% no mercado de gastronomia nos últimos anos. Isso pode ser uma consequência da vida moderna do trabalhador brasileiro, atrelada à falta de tempo.
As refeições prontas estão sempre em alta entre os adeptos da alimentação fora do lar e sabendo que o setor alimentício só tende a crescer, muitas pessoas passaram a investir nele dado o alto índice de sucesso de negócios do setor. Esse o caso do grupo de amigos que fundou o N1 Chicken, rede de franquias especializada em delivery de frango frito, em 2017 no Espírito Santo.
Amigos de longa data, o grupo levou 5 anos se preparando e estudando para montar o negócio com atenção especial à criação do tempero secreto da marca. “Levamos um ano inteiro para chegar na receita perfeita para o nosso tempero secreto. Queríamos que ele fosse único, que as pessoas o reconhecessem como o sabor do N1 Chicken”, conta Rafael Matos, sócio fundador da rede.
O grupo de sócios também se preocupou em montar um modelo de negócio que fosse compacto, de alta rentabilidade, fácil de replicar e também com um investimento atrativo. Hoje, uma unidade do N1 Chicken tem investimento inicial de apenas R$75 mil, um valor pequeno em relação a outras marcas do setor de alimentação. “Acertamos no modelo negócio e também na escolha da operação 100% delivery. Prova disso, é que em menos de um ano no franchising, já temos 29 unidades comercializadas em 6 estados, e 10 abertas que geram um faturamento médio mensal bruto de R$60 mil para o franqueado”, contabiliza Matos.
Neste ano, apenas o segundo no franchising, a rede busca franqueados para abrir unidades em cidades acima de 100 mil habitantes. O retorno do investimento é previsto entre 9 e 16 meses.